domingo, 16 de março de 2008

O nosso admirável Mestre Aldenir.


A autenticidade marcada em um rosto me deixou um tanto
impressionado.

Havia me deslocado para o Belmonte, como intuito de
acompanhar uma festa folclórica religiosa, bastante tradicional
naquele distrito de Crato.

Era a Festa da Cruz da Baixa Rasa.

No meio de uma legião de vaqueiros, e de pessoas
que vivenciam a divulgação das manifestações populares,
me senti contagiado, quando vi surgir para uma apresentação,
aquela figura de uma simplicidade encantadora.

Vestido de um sentimento de responsabilidade,
das mais sérias que se pode imaginar, perpetuar
a história cultural de um povo, o mestre de cerimônia
parecia chegar de um outro mundo. Marcou presença,
brilhou no espaço, e depois se infiltrou no meio
dos participantes, como um verdadeiro membro daquela
comunidade, que a pouco os encantara.

Havia conquistado o seu momento de glória,
e sua missão estava mais do que cumprida.

Para o próximo ano estava marcado o seu retorno,
e aqueles que o admiravam, ficavam com o coração
cheio de agradecimento, e no rosto uma mensagem
de contentamento e de gratidão, onde se lia apenas:
“ Maravilhoso Mestre Aldenir, e até breve. “

Elmano Rodrigues Pinheiro

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