quinta-feira, 1 de maio de 2008

Série: Brasil, um país de todas as cores - Antonia Aparecida Januária dos Santos

EEF Pedro Fernandes de Alcântara Distrito de Cariutaba – Farias Brito – CE II Concurso Literário: “Brasil, um país de todas as cores”. Autor do Cordel: Antonia Aparecida Januária dos Santos – 9ª Série Capa: Maria Feitoza de Lima – 7ª Série
Vou começar meu poema Pra essa nação querida Vou falar desse Brasil Que faz parte da nossa vida Brasil de todas as cores Que teve gente sofrida Há muitos anos atrás Negros não tinham firmeza Eram muito judiados Essa é a pura certeza Todos eram escravizados Na América Portuguesa Trabalhavam todo dia Tratados com violência A nada tinham direito Viviam na inocência Serviços sempre pesados E nunca tinham licença Para os escravos que tinham Dificuldades demais De aprender os costumes Eram chamados BOCAIS Se errassem muitas vezes Os golpes eram fatais Mas já para aqueles Que o apelido daria Chamavam-no de LADINOS Os que rápido aprendiam Ficava tudo mais fácil Pra viver no dia a dia A escravidão foi um traço Mas marcante nessa vida Na América Portuguesa Muita gente era sofrida Eram muito massacrados Ás vezes até vendidos Os escravos não dispunham De tempo pra se cuidar Higiene no seu corpo Não era bom nem pensar Pois o seu tempo inteiro Só davam prá trabalhar Os mercadores levavam Homem, criança e mulher Sofriam acorrentados Perdiam até a fé De um dia ser liberto E de soltarem seu pé Quilombo era o nome Lugar pra se refugiar Sem rumo e sem direção Para a vida melhorar E das garras de seu patrão Tinham que logo escapar Tinham vários castigos Um deles a palmatória Quando iam para o tronco Apanhavam mais de hora Aquilo fazia dó Por isso ficou na história Os brancos naquele tempo Vestiam-se gloriosos Judiavam com os negros Tanto velhos como novos Só sabiam maltratar Com todos aqueles povos Para os escravos fujões Eles tinham um jeitinho Escravizavam os pobres Com um ferro bem quentinho Para eles era um prazer Quando pegavam um negrinho A violência era grande Alem de muito trabalhar Apanhava todo dia Achavam bom judiar Eles nem tinham direito De com ninguém conversar Os negros naquela época Só viviam prá sofrer Presos naquelas senzalas Tudo tinham que fazer Portanto hoje o negro Com os brancos podem viver Apesar de tudo isso Depois de tanto brigar Hoje aqui mo meu Brasil Preconceito nem pensar Os negros se ajuntaram E juntos podem ficar

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