sábado, 21 de março de 2009

Planeta que chora


Diante do descaso com o meio ambiente, e por extensão para com o planeta terra, onde o poder de consumo dos seres humanos está acima da lógica existencial, “O homem como o grande construtor de desertos” e já disponível em literatura todo um “alertai” sobre as conseqüências desta agressão gratuita a biosfera, é que, disponibilizo o poema Planeta que Chora, para que, quem sabe? Esta forma de grito em defesa do meio ambiente possa ecoar nos mais diferentes recantos da bola, no momento azulada, mas que em breves dias ficará da cor agressão - poeira” marrom”, Praza Deus que, caro leitor, esta simples mensagem possa ser uma gota de otimismo no oceano da humanidade e um grão de areia no novo edifico que teremos que construir para a nossa sobrevivência, a consciência de que ainda não temos um novo planeta para destruir e/ ou / preservar o velho habitat terrestre ou seremos expulsos, pois a natureza, não dá saltos, nem nós humanos podemos, saltar para trás.
PLANETA QUE CHORA
LUIZ DOMINGOS DE LUNA

Reflito sobre a vida
sobre o mundo rotativo
do universo exuberante
da beleza do ser pensante
do mundo mágico criativo
É o solo, é a existência roída
de um planeta que chora, exaurido.
De uma fumaça de gás cumprimido
De um berço que faz sentido.
De uma paisagem destruida
que teimo em desfrutar
a reta um ponto vai ficar
o fim, o começo a externar
O espaço a gritar
O ambiente somente?
A água ?
A selva?
O mar ?
E nós humanos ?
O planeta chora
A inteligência ignora?
Onde iremos morar?
Sem terra, sem piso, sem ar
sem fogo, sem água, sem mar?
Por que a poluição ?
O farelo da destruição
O lixo cultural ?
O rio é um esgoto
O mar está morto
O ar é aborto
de quem quer abortar,
assim, volto ao pó
não tem reciclagem
é uma viagem,
mas viajo só?

Por Luiz Domingos de Luna

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