Maria Carmelita Leite - Professora a Catequista do Antigo Quixará
Eternos (as) Educadores (as) !
O dia 15 de outubro, dedicado ao professor, me faz adentrar ao processo de desenvolvimento das sociedades, uma vez que é através dos educadores que se abrem as portas para a construção do conhecimento formal e do saber sistematizado.
Ensinar é missão de líderes e de deuses. Jesus só fez ensinar. Sócrates, Platão, Confúcio, Aristóteles, os Apóstolos, Ghandi, Padre Anchieta, Padre Antônio Vieira, Madre Thereza de Calcutá, todos ensinaram. Todos eram um pouco deuses. E minha primeira professora também era um pouco deusa. Deusa e mãe.
Em terras de Quixará, vultos educacionais inesquecíveis fizeram a história da Educação, desde os tempos do Pe. Joaquim Sóter de Alencar, 2º Capelão e educador voluntário da juventude. Outros nomes se destacaram na educação, entre eles as reconhecidas personalidades históricas de Augusto Moreira e Pedro Nunes de Sousa, que antecedendo a criação de prédios escolares já desenvolviam atividades educacionais sejam no campo das letras ou da música.
As sementes educacionais lançadas em terra fértil deram origem às Escolas Reunidas de Quixará, no período de 1941 a 1945, depois transformadas no Grupo Escolar Getúlio Vargas, sob a Direção das Professoras Maria Lisieux Feitosa Calíope e Maria Albertina Feitosa Calíope, filhas de Joaquim Calíope, então proprietário do Cartório local (hoje Cartório Moreira).
Notável contribuição educacional nos veio das mãos benfazejas de Maria Carmelita Leite, figura que o tempo não conseguiu ofuscar da memória histórica de nossa terra, haja vista os relevantes serviços prestados por esta jovem, principalmente na formação cristã e católica das crianças e da juventude.
O processo educacional nos lembra a atuação marcante de Dr. José Maria de Melo, e tantos outros mestres que ousaram na criação do Ginásio Enoch Rodrigues, já na década de 60 e deram consideráveis passos na ampliação do ensino na cidade de Farias Brito. Entre eles Dr. Antonio Valmir Ribeiro. Retratando o Ginásio Enoch Rodrigues, a sua história se confunde com o nome e a trajetória ímpar de Maria Carmosina Pinheiro Rodrigues, cujo registro histórico o tempo jamais conseguirá apagar.
Nomes indeléveis, marcas registradas, experiências comprovadas no retrato de uma época: Maria Gracildes Ribeiro de Sousa, Maria Lisieux Costa Araújo, Maria Gonçalves Sales. O nosso processo de desenvolvimento é fruto do devotado compromisso destas educadoras, construtoras incansáveis do conhecimento, divulgadoras do bem.
Quantos mestres fizeram da sua vida e do seu cotidiano um constante aprendizado para que a nossa educação atingisse o atual perfil de desenvolvimento.
Todos os resultados educacionais que alcançamos, as melhorias que conquistamos é fruto de sementes plantadas com amor e de saberes esculpidos com habilidade.
O magistério é uma segunda maternidade, pois somente o amor é capaz de superar as dificuldades e o cansaço do dia – a – dia, as contradições sociais e tantos outros problemas que interferem diretamente na vida da Escola.
Aos Educadores de ontem e de hoje o nosso reconhecimento e gratidão, especialmente aos que fazem a educação diariamente no silêncio do lar.
Colaboração:Cícero Menezes