O indivíduo de tal forma se unia ao estado que este por último podia exercer e exercia, uma influência muito grande sobre o primeiro.
Na "polis" não havia a separação entre o indivíduo e o estado, e essa separação é condição necessária para a teoria da ciência política de hoje, em que essa distinção fica bem claro, entre o que é público e o que é privado.
"Os gregos não se cansavam de repetir que no seu pais cada um contava pelo que valia, e todos podiam exercer influência na caminhada"; observando a realidade brasileira hoje, podemos perceber que a política ao longo dos anos foi totalmente desvirtuada.A maioria das pessoas tem o direito de votar e escolher seus governantes, mas infelizmente, não participa das decisões governamentais. E para os filósofos o que antes, era a arte da oratória, da ética, do respeito tornou-se uma tribuna onde os reais problemas brasileiros são escamoteados por interesses de pequenos grupos, sem falar na corrupção desenfreada. Na Grécia, o político era sinônimo de respeito, honra, ética. No Brasil é visto como ladrão, onde depois de eleito só visa interesse próprio. Não cuida dos verdadeiros interesses da comunidade.
Para Platão, o reformador verdadeiro é aquele que faz dos seus concidadãos melhores homens e mulheres". Para o político brasileiro é o inverso, pois os nossos chefes é que nos dão os piores exemplos, fazendo-nos cidadãos de segunda, nos infundindo a ideia de aquele que" aquele que se dá bem na vida é quem mata e rouba o seu irmão".
"Eles constituem em grande parte, a matéria de que nós, e o nosso mundo presente, fomos feitos.E não apenas no sentido de que naquela época nossos alicerces foram lançados,não apenas no sentido de que somos herdeiros dos esforços dos nossos ancestrais.Somos gregos..., modelados na forma de hoje pelos seus pensamentos, realizações, experiências; o mundo em que vivemos é o seu mundo, em estágio de uma evolução que nunca se interrompeu, mas que é sempre um só é o mesmo"( J.A.Smith )Mas é preciso perceber até que ponto esta evolução tem nos levados a sermos seres humanos melhores.Tudo bem, somos herdeiros dos gregos, mas até que ponto guardamos dos nosssos ancestrais: a honra, a ética, o respeito? É preciso analisar que em nome dessa nova ética nos tornamos: mesquinhos, frios, calculistas.
É urgente que a sociedade se torne mais crítica e participataiva, para que possa exigir dos nossos políticos um "fazer político": sério, responsável, totalmente comprometido com as causas sociais.