O Blog Farias Brito foi criado para divulgar informações relevantes, atualidades, eventos e registros históricos de interesse dos filhos da terra
domingo, 27 de janeiro de 2008
REALIDADE NORDESTINA
Lembrando as Coisas do sertão
Lembrando as coisas do sertão
E tudo que lá passei
Eu me pus a meditar
Eu me pus a rabiscar
De tristeza eu chorei
Lembrando aquele povo simples
Aquela gente tão sofrida
Uma nação sem ter nome
Castigada pela fome
Pela vida esquecida
Lembrando aquele gado magro
Sem ter água pra beber
O que da mais dó ainda
Perambulando na caatinga
Sem encontrar o que comer
É de cortar coração
O que nosso povo passa lá
Crianças de pé no chão
Pede um pedaço de pão
E seus pais não podem dar
Onde estão os governantes
Que não olham nosso povo
Passa anos e mais anos
Sai fulano entra beltrano
Nada acontece de novo.
Só resta apelar pra Deus
Senhor de toda nação,
Já que o homem não cuida
Ao menos o Senhor ajuda
Manda chuva pro sertão.
Mesmo assim tenho saudade
Das manhãs do meu lugar
Anunciando um novo dia
Passarinhos em cantoria
Com um sol forte a raiar
Ver aquele pôr do sol
Aquela aurora bronzeada
Céu azul estrelas brilhantes
Ver surgir atrás dos montes
Aquela lua prateada.
Francis Gomes
Lembrando as coisas do sertão
E tudo que lá passei
Eu me pus a meditar
Eu me pus a rabiscar
De tristeza eu chorei
Lembrando aquele povo simples
Aquela gente tão sofrida
Uma nação sem ter nome
Castigada pela fome
Pela vida esquecida
Lembrando aquele gado magro
Sem ter água pra beber
O que da mais dó ainda
Perambulando na caatinga
Sem encontrar o que comer
É de cortar coração
O que nosso povo passa lá
Crianças de pé no chão
Pede um pedaço de pão
E seus pais não podem dar
Onde estão os governantes
Que não olham nosso povo
Passa anos e mais anos
Sai fulano entra beltrano
Nada acontece de novo.
Só resta apelar pra Deus
Senhor de toda nação,
Já que o homem não cuida
Ao menos o Senhor ajuda
Manda chuva pro sertão.
Mesmo assim tenho saudade
Das manhãs do meu lugar
Anunciando um novo dia
Passarinhos em cantoria
Com um sol forte a raiar
Ver aquele pôr do sol
Aquela aurora bronzeada
Céu azul estrelas brilhantes
Ver surgir atrás dos montes
Aquela lua prateada.
Francis Gomes
sábado, 26 de janeiro de 2008
Casamento Liberalino Neto e Lis
" Por isso, o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e já não são mais que uma só carne".( Gên. 2, 24 )
Aconteceu às 20:00 horas do dia 25 de janeiro na Igreja da Sé, em Crato - CE, o Casamento de Liberalino Neto e Lis. Ele, natural de Farias Brito, filho de Antônio Liberalino de Menezes (Bezerra) e Rosemar Bezerra de Menezes (Mazinha), graduado em Enfermagem pela URCA e trabalhando no Hospital na cidade de Tarrafas. Ela, natural de Crato, filha de Dr. Francisco Maia e Eunice Ulysséia Peixôto Maia, Baclarela em Direiro pela URCA.
A parte social da solenidade ocorreu em: Multieventos, Juazeiro do Norte - CE.
Vejam nas fotos momentos do maior evento social do mês.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Refletindo Sobre Perdas
Há alguns anos atrás tive meu primeiro contato com a escritora Elizabeh Kübler Ross, Morte o Morrer a qual deixou-me bastante curiosa, pois ela fazia uma nova abordagem sobre a morte de uma forma que nos trazia um novo aprendizado. Ela é médica, psiquiatra e durante sua vida teve uma experiência com pacientes terminais que a fez ver a vida sob um ângulo diferente e essa nova abordagem nos é repassada, através de seus livros.
Posteriormente, li da mesma autora A Roda da Vida e novamente ela deixou-me grandes reflexões sobre o sentido da vida.
Ultimamente li Os Segredos da Vida e mais uma vez adorei suas indagações.
Agora, através de minha filha que está fazendo Gerontologia em Fortaleza tive contato com a Tanatologia,através do professor Aroldo Escudeiro que é mestre em Tanatologia e despertou seu interesse em vir criar um pólo de Tanatologia aqui no cariri.
Bom, e qual seria a proposta? Um curso de pós-graduaçõa on-line. Nós teremos um encontro mensal para as avaliações.
Logicamente nesse curso iremos estudar tudo aquilo que se refere à morte: processo de luto, lutos mal resolvidos, os aspectos jurídicos,enfim o tanatólogo irá atuar como conselheiro nas situações de perdas; na família, na comunidade, enfim onde se fizer necessário É Claro que o psicólogo atua diretamente, mas todos os profissionais lidam direto ou indiretamente com a temática; daí ser do nosso intersse que tenhamos em nosso grupo: médicos, advogados, enfemeiros, fisioterapeutas, educadores;etc .
Quem tiver interesse em participar desse grupo entre em contato com a rede nacional de Tanatologia e faça sua inscrição.http://www.redenacionaldetanatologia.psc.br/
Por Laice Almeida
Literatura Regional
Não podemos negar a contribuição inegável dos clássicos da literatura universal e nacional, mas não podemos desconhecer os nossos escritores regionais até como fortalecimento de nossa identidade cultural e nos sentirmos como sujeitos co-participantes da nossa história.
Foi assim que há alguns anos atrás tomamos contato com nossos autores regionais , dentre eles: Emerson Monteiro,( Cinema de Janela) e Roberto Jamacaru,( Viagem a Uma Estrela).
Introduzimos o gênero crônica em turmas do ensino médio pelo fato de ser um gênero retirado do nosso cotidiano e como tal mais fácil de ser compreendido.
Logicamente, mais tarde introduzimos outros autores e gêneros de superestrutura mais complexas.
Cinema de Janela de Emerson Monteiro, escritor cratense é uma obra constituída de crônicas na qual o autor retira de suas memórias lembranças vivenciadas em sua infância pelas ruas do Crato, na bagaceira dos engenhos , enfim nos reporta às nossas lembranças.Afinal, quem nunca sentiu o cheiro do bagaço da cana, as peraltices de criança em cima dos muros das casas de uma pequena cidade do interior?
Viagem a Uma Estrela de Roberto Jamacaru, também escritor cratense é uma obra constituída de crônicas na qual o escritor mais uma vez vai buscar em sua memória histórias vivenciadas nas ruas de Crato.Afinal, quem nunca morreu de medo assistindo à Monga, espetáculo que estava e está presente todos os anos no parque durante a expo-Crato? e Roberto mais do que ninguém nos faz sentir a delícia de termos sido criança numa época marcada pela inocência e pelas brincadeiras pueris.
Portanto, delicie-se com os clássicos, mas não deixe de conhecer nossa cultura regional,pois ela é digna de nota!
Por Laice Almeida
Por Laice Almeida
O Problema (Também) é Nosso
Por: Joilson Kariry Rodrigues
Poucos dias atrás postei aqui um artigo que levantou um princípio de polêmica, que, graças a Deus, foi contido pelos administradores do blog e pelo bom senso dos nossos leitores. Talvez eu não tenha me expressado como devesse ou tenha sido mal interpretado. No texto em questão eu apresentei um problema, não apontei culpados, pois essa não é minha tarefa, nem é do meu feitio. Não sou oposição a atual gestão, nem situação, nem nada, pois nem ao menos sou eleitor em Farias Brito, infelizmente por força das circunstâncias.
Em resposta ao meu pensamento o prefeito Dr. José Maria, o qual é merecedor do meu respeito e admiração, esclareceu alguns pontos focados no problema abordado. Atento para o fato de que não o culpo por esses obstáculos ao nosso progresso. Seria injusto da minha parte.
Em sua réplica o prefeito sugeriu que a fonte de nossos problemas está jorrando lá atrás, no passado, e que essa lama vem se arrastando até os dias de hoje. Concordo. Mas vamos empurrar esse problema para as gerações futuras, como uma herança indigesta? E faço essa pergunta abrangendo um contexto nacional.
Se as novas gerações de prefeitos de FB, que romperam com o modelo antigo de governar e proporcionaram assim um bom desenvolvimento ao município, não agir com mais ousadia, vamos sim ficar num ritmo desacelerado, andando amparados nas muletas do passado que desejamos tanto nos libertar. Já avançamos um bom bocado, é preciso avançar mais para reparar o marasmo de décadas. Não estou sugerindo que o prefeito e sua equipe carreguem esse peso nas costas. Essa tem que ser uma preocupação de todos, não apenas dos governantes.
Essas questões são sérias e não podemos mascarar-las atirando poeira para ocultar responsabilidades. Todos nós somos responsáveis, prefeitos e povo.
É preciso também romper com tradições malignas que cultuamos e que nos faz vítimas de nós mesmos. A primeira delas talvez esteja arraigada no proceder de todo brasileiro, a de jogar toda responsabilidade nas costas de governantes. Milagre é uma distorção da Natureza, e como não se pode distorcer a Natureza sou da opinião que milagre não existe. Portanto não há prefeito que possa fazer milagre, nem um milagre que possa fazer mudanças sem boa vontade e atitude. Se não mudarmos de atitude nunca teremos um avanço proporcional à nossa vontade, nunca teremos melhorias no ritmo desejado. Tem que arriscar e inovar, desligar-se da idéia de que está assim para mim porque está assim para todos.
Os problemas são muitos, o desafio é grande, mas a esperança não pode ser menor.
Já abordei aqui a problemática do vazamento de rendas para as cidades vizinhas, uma prática antiga que aborrece os comerciantes, mas que ninguém se mexe para tentar resolver, nem prefeitos que vêm e vão, nem comerciantes, nem a sociedade civil. E o jorro continua.
Esse e muitos outros problemas precisavam ao menos ser debatidos, já seria aí um ponto de partida. Não deve nos interessar saber de quem é a culpa, mas sim, o que podemos fazer para melhorar. Apontar os culpados não vai nos ajudar em nada. Temos que apontar soluções. FB avançou sim e precisa soltar totalmente o freio de mão para ir mais longe. É cruel investir em educação e ver os nossos profissionais alçarem vôo para trabalhar em outras terras, alavancar o progresso de outras terras. Já fomos exportadores de técnicos agrícolas, de professores, de médicos e até de padres.
A iniciativa privada precisa ser sacudida, acordar do sono da ignorância e contribuir apoiando projetos que visem o desenvolvimento, formando parcerias com os órgãos civis e com a prefeitura, sem politicagem nem favorecimento de alguns, sem se preocupar com quem vai colher os méritos. Não podemos ficar divididos como “bois de Parintins”, o vermelho pro um lado, o azul pro outro. Um prefeito não deve governar só para seus eleitores, tem que governar para todos. Se esquecêssemos o rancor da frustração de não ter sido o nosso candidato o eleito, ganharíamos tempo e ânimo para ajudar na construção dessa nova era.
visite também a minha coluna no portal Café e Revista
www.cafeerevista.com.br/blogs
Poucos dias atrás postei aqui um artigo que levantou um princípio de polêmica, que, graças a Deus, foi contido pelos administradores do blog e pelo bom senso dos nossos leitores. Talvez eu não tenha me expressado como devesse ou tenha sido mal interpretado. No texto em questão eu apresentei um problema, não apontei culpados, pois essa não é minha tarefa, nem é do meu feitio. Não sou oposição a atual gestão, nem situação, nem nada, pois nem ao menos sou eleitor em Farias Brito, infelizmente por força das circunstâncias.
Em resposta ao meu pensamento o prefeito Dr. José Maria, o qual é merecedor do meu respeito e admiração, esclareceu alguns pontos focados no problema abordado. Atento para o fato de que não o culpo por esses obstáculos ao nosso progresso. Seria injusto da minha parte.
Em sua réplica o prefeito sugeriu que a fonte de nossos problemas está jorrando lá atrás, no passado, e que essa lama vem se arrastando até os dias de hoje. Concordo. Mas vamos empurrar esse problema para as gerações futuras, como uma herança indigesta? E faço essa pergunta abrangendo um contexto nacional.
Se as novas gerações de prefeitos de FB, que romperam com o modelo antigo de governar e proporcionaram assim um bom desenvolvimento ao município, não agir com mais ousadia, vamos sim ficar num ritmo desacelerado, andando amparados nas muletas do passado que desejamos tanto nos libertar. Já avançamos um bom bocado, é preciso avançar mais para reparar o marasmo de décadas. Não estou sugerindo que o prefeito e sua equipe carreguem esse peso nas costas. Essa tem que ser uma preocupação de todos, não apenas dos governantes.
Essas questões são sérias e não podemos mascarar-las atirando poeira para ocultar responsabilidades. Todos nós somos responsáveis, prefeitos e povo.
É preciso também romper com tradições malignas que cultuamos e que nos faz vítimas de nós mesmos. A primeira delas talvez esteja arraigada no proceder de todo brasileiro, a de jogar toda responsabilidade nas costas de governantes. Milagre é uma distorção da Natureza, e como não se pode distorcer a Natureza sou da opinião que milagre não existe. Portanto não há prefeito que possa fazer milagre, nem um milagre que possa fazer mudanças sem boa vontade e atitude. Se não mudarmos de atitude nunca teremos um avanço proporcional à nossa vontade, nunca teremos melhorias no ritmo desejado. Tem que arriscar e inovar, desligar-se da idéia de que está assim para mim porque está assim para todos.
Os problemas são muitos, o desafio é grande, mas a esperança não pode ser menor.
Já abordei aqui a problemática do vazamento de rendas para as cidades vizinhas, uma prática antiga que aborrece os comerciantes, mas que ninguém se mexe para tentar resolver, nem prefeitos que vêm e vão, nem comerciantes, nem a sociedade civil. E o jorro continua.
Esse e muitos outros problemas precisavam ao menos ser debatidos, já seria aí um ponto de partida. Não deve nos interessar saber de quem é a culpa, mas sim, o que podemos fazer para melhorar. Apontar os culpados não vai nos ajudar em nada. Temos que apontar soluções. FB avançou sim e precisa soltar totalmente o freio de mão para ir mais longe. É cruel investir em educação e ver os nossos profissionais alçarem vôo para trabalhar em outras terras, alavancar o progresso de outras terras. Já fomos exportadores de técnicos agrícolas, de professores, de médicos e até de padres.
A iniciativa privada precisa ser sacudida, acordar do sono da ignorância e contribuir apoiando projetos que visem o desenvolvimento, formando parcerias com os órgãos civis e com a prefeitura, sem politicagem nem favorecimento de alguns, sem se preocupar com quem vai colher os méritos. Não podemos ficar divididos como “bois de Parintins”, o vermelho pro um lado, o azul pro outro. Um prefeito não deve governar só para seus eleitores, tem que governar para todos. Se esquecêssemos o rancor da frustração de não ter sido o nosso candidato o eleito, ganharíamos tempo e ânimo para ajudar na construção dessa nova era.
visite também a minha coluna no portal Café e Revista
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Aniversário de 1 mês do Blog
Caros visitantes do Blog,
é com muita satisfação que no último dia 18 o Blog Farias Brito completou 1 mês de existência e nada seria possível sem a visita de vocês! Então tanto os visitantes como os colaboradores estão de parabéns nesse primeiro mês de existência do Blog Farias Brito!
Estamos tendo uma ótima quantidade de visitas nos últimos dias e que aumenta a cada dia! Já estamos com 8 colaboradores que estão sempre enviando notícias de ótima qualidade:
Estamos aguardando mais colaboradores para tornar uma comunidade sempre ativa de excelentes leituras e notícias. O contato poderá ser realizado através do e-mail blogfariasbrito@gmail.com.
Divulgue para seus familiares e amigos o Blog Farias Brito!
Atenciosamente,
Equipe Blog Farias Brito
é com muita satisfação que no último dia 18 o Blog Farias Brito completou 1 mês de existência e nada seria possível sem a visita de vocês! Então tanto os visitantes como os colaboradores estão de parabéns nesse primeiro mês de existência do Blog Farias Brito!
Estamos tendo uma ótima quantidade de visitas nos últimos dias e que aumenta a cada dia! Já estamos com 8 colaboradores que estão sempre enviando notícias de ótima qualidade:
Estamos aguardando mais colaboradores para tornar uma comunidade sempre ativa de excelentes leituras e notícias. O contato poderá ser realizado através do e-mail blogfariasbrito@gmail.com.
Divulgue para seus familiares e amigos o Blog Farias Brito!
Atenciosamente,
Equipe Blog Farias Brito
Premiado em Portugal
Olá amigos leitores!
Quero participar com vocês a alegria de ter conquistado o primeiro lugar no festival “Canções Lusófonas”, em Lisboa, Portugal. A música NEGA DO BREJO (letra de minha autoria musicada por Samuel de Abreu) , interpretada por Cláudia Valle (cantora e atriz brasileira radicada em Portugal) ganhou nas categorias “Melhor letra, Melhor arranjo e Melhor canção”. Essa versão vencedora (existe três versões dessa música) foi arranjada pelo maestro Gilvan de Oliveira (arranjador de vários artistas de renome do Brasil).
O concurso é realizado pela Câmara Brasil-Portugal e permite a participação de artistas de todos os países de Língua Portuguesa.
Em anos anteriores já havíamos sido classificados, sendo que a melhor posição foi um quarto lugar em 2005 com a música “A flor azul do teu vestido”, (minha e do Samuel) interpretada pelo cantor Alexandre Bleinat. Nesse ano citado a música vencedora foi “É Isso Aí” do meu amigo Seu Jorge.
_______________________________________________________________________
HISTÓRIA DA MÚSICA NEGA DO BREJO
No dia 31 de dezembro de 2003 o tenor Rinaldo Viana (da dupla Rinaldo & Liriel, ‘ex- calouros do Raul Gil ‘) me ligou comunicando que acabara de compor uma música. A letra da música falava de uma mulher exuberante; mulher essa que ele estava enamorado, acredito. Depois do papo e das trocas usuais de felicitações de final de ano, me veio a idéia de homenagear, com uma letra, alguma mulher que fosse tão importante para mim. Não me ocorreu nenhuma que fizesse parte do meu presente. À minha mãe eu já havia escrito várias outras, digo antes que me recriminem. Não estava apaixonado, como meu amigo tenor, e isso é quase uma barreira para quem compõe. Foi então que resolvi fazer uma busca no meu passado. Lembrei de namoradas que se foram e levaram um pouco de mim. Não que elas não merecessem. Mereciam até que o Chico compusesse para elas, mas, com certeza, eu só ia repetir mais uma letra de amor. Pensei nas minhas professoras dos tempos do primário, nas dos tempos do ginásio, lembrei de Dona Joselita e Dona Francineide, professoras de Língua Portuguesa do Getúlio Vargas e que foram minhas primeiras grandes incentivadoras. Com certeza essas já haviam recebido muitas homenagens no decorrer de suas vidas. Eu precisava de alguém que tivesse sido importante para mim e que nunca houvesse recebido o reconhecimento merecido.
Lembrei de Lourdes. É isso mesmo, Lourdes.
Quem foi Lourdes?
Lourdes (e eu não sei o seu sobrenome, acho que ninguém sabe) foi uma cabocla que viveu à margem da sociedade betanhense. Nunca fora convidada para nenhum evento social. Não possuía carteira de identidade, CPF, ou até mesmo Título de Eleitora, o que lhe faria importante, pelo menos perante aos pretendentes a cargos políticos eleitorais.
Morava com os pais e um irmão (Chicô) num casebre de taipas. Ganhava o sustento prestando “pequenos” serviços, tais como: lavar, passar, baldear água...
Mas eu reparava em Lourdes, embora ela não reparasse em mim nem em ninguém. Eu sabia das histórias dela, da vontade de casar, do celibato, da devoção ao “Padim Ciço”. E o vestido preto que usava todo dia vinte de cada mês me atiçava uma curiosidade de menino:
“Que graça ela recebera por aquela penitência?” - ela não revelava, pelo menos a mim.
E a idade? Quantos anos tinha Lourdes? Talvez quarenta ou cinqüenta na época...
Uma vez no Crato, na casa do escritor Normando Rodrigues (ele que me batizou de Kariry, mas isso é outra história), eu lhe falei de meu interesse pela vida dessa mulher. Ele, com a sensibilidade de grande artista que era, também se interessou e se dispôs a conhecê-la.
Lourdes recebeu Normando em seu casebre, ofereceu uma esteira para que ele se sentasse, uma caneca de café de andu e um sorriso puro que não permitiu fotografar. O poeta não se frustrou por não poder “tirar o retrato”. Escreveu um artigo sobre a cabocla, o qual ele pretendia publicar no Jornal FOLHA DE PIQUI, mas o jornal do Crato deixou de existir antes. Foi a última vez que tive com Normando. Foi a primeira vez que tive tão perto de Lourdes, a excluída.
Não sei se a “Luíza” do Edu Lobo ou a “Madalena” do Ivan Lins tiveram a mesma referência em suas vidas, mas a Lourdes de Nega do Brejo teve para mim.
Compus para ela uma letra. Era preciso que fosse uma letra simples, porque simples fora a sua vida. E assim foi.
No outro dia liguei para o cantor mineiro Samuel de Abreu, passei-lhe a letra pelo telefone mesmo. Dois dias depois ele me enviou um e-mail com a música pronta. Quatro meses mais tarde essa canção foi gravada pela cantora angolana Yola Semedo. Depois foi gravada pelo próprio Samuel e finalmente pela cantora portuguesa Claudia Valle.
Quem desejar ouvir é só enviar um e-mail para joilsonkariri@hotmail.com e eu terei imenso prazer em mandar uma cópia.
_____________________________________________________________________
Aproveitando o ensejo quero comunicar que nos próximos meses estarei lançando um livro de contos pela Editora Biblioteca 27. O título do livro é Sertão Urbano e trás uma coletânea de 15 contos de minha autoria com prefácio de Carlos Rafael, professor de Literatura da URCA e colunista do blog do Crato.
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Quero participar com vocês a alegria de ter conquistado o primeiro lugar no festival “Canções Lusófonas”, em Lisboa, Portugal. A música NEGA DO BREJO (letra de minha autoria musicada por Samuel de Abreu) , interpretada por Cláudia Valle (cantora e atriz brasileira radicada em Portugal) ganhou nas categorias “Melhor letra, Melhor arranjo e Melhor canção”. Essa versão vencedora (existe três versões dessa música) foi arranjada pelo maestro Gilvan de Oliveira (arranjador de vários artistas de renome do Brasil).
O concurso é realizado pela Câmara Brasil-Portugal e permite a participação de artistas de todos os países de Língua Portuguesa.
Em anos anteriores já havíamos sido classificados, sendo que a melhor posição foi um quarto lugar em 2005 com a música “A flor azul do teu vestido”, (minha e do Samuel) interpretada pelo cantor Alexandre Bleinat. Nesse ano citado a música vencedora foi “É Isso Aí” do meu amigo Seu Jorge.
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HISTÓRIA DA MÚSICA NEGA DO BREJO
No dia 31 de dezembro de 2003 o tenor Rinaldo Viana (da dupla Rinaldo & Liriel, ‘ex- calouros do Raul Gil ‘) me ligou comunicando que acabara de compor uma música. A letra da música falava de uma mulher exuberante; mulher essa que ele estava enamorado, acredito. Depois do papo e das trocas usuais de felicitações de final de ano, me veio a idéia de homenagear, com uma letra, alguma mulher que fosse tão importante para mim. Não me ocorreu nenhuma que fizesse parte do meu presente. À minha mãe eu já havia escrito várias outras, digo antes que me recriminem. Não estava apaixonado, como meu amigo tenor, e isso é quase uma barreira para quem compõe. Foi então que resolvi fazer uma busca no meu passado. Lembrei de namoradas que se foram e levaram um pouco de mim. Não que elas não merecessem. Mereciam até que o Chico compusesse para elas, mas, com certeza, eu só ia repetir mais uma letra de amor. Pensei nas minhas professoras dos tempos do primário, nas dos tempos do ginásio, lembrei de Dona Joselita e Dona Francineide, professoras de Língua Portuguesa do Getúlio Vargas e que foram minhas primeiras grandes incentivadoras. Com certeza essas já haviam recebido muitas homenagens no decorrer de suas vidas. Eu precisava de alguém que tivesse sido importante para mim e que nunca houvesse recebido o reconhecimento merecido.
Lembrei de Lourdes. É isso mesmo, Lourdes.
Quem foi Lourdes?
Lourdes (e eu não sei o seu sobrenome, acho que ninguém sabe) foi uma cabocla que viveu à margem da sociedade betanhense. Nunca fora convidada para nenhum evento social. Não possuía carteira de identidade, CPF, ou até mesmo Título de Eleitora, o que lhe faria importante, pelo menos perante aos pretendentes a cargos políticos eleitorais.
Morava com os pais e um irmão (Chicô) num casebre de taipas. Ganhava o sustento prestando “pequenos” serviços, tais como: lavar, passar, baldear água...
Mas eu reparava em Lourdes, embora ela não reparasse em mim nem em ninguém. Eu sabia das histórias dela, da vontade de casar, do celibato, da devoção ao “Padim Ciço”. E o vestido preto que usava todo dia vinte de cada mês me atiçava uma curiosidade de menino:
“Que graça ela recebera por aquela penitência?” - ela não revelava, pelo menos a mim.
E a idade? Quantos anos tinha Lourdes? Talvez quarenta ou cinqüenta na época...
Uma vez no Crato, na casa do escritor Normando Rodrigues (ele que me batizou de Kariry, mas isso é outra história), eu lhe falei de meu interesse pela vida dessa mulher. Ele, com a sensibilidade de grande artista que era, também se interessou e se dispôs a conhecê-la.
Lourdes recebeu Normando em seu casebre, ofereceu uma esteira para que ele se sentasse, uma caneca de café de andu e um sorriso puro que não permitiu fotografar. O poeta não se frustrou por não poder “tirar o retrato”. Escreveu um artigo sobre a cabocla, o qual ele pretendia publicar no Jornal FOLHA DE PIQUI, mas o jornal do Crato deixou de existir antes. Foi a última vez que tive com Normando. Foi a primeira vez que tive tão perto de Lourdes, a excluída.
Não sei se a “Luíza” do Edu Lobo ou a “Madalena” do Ivan Lins tiveram a mesma referência em suas vidas, mas a Lourdes de Nega do Brejo teve para mim.
Compus para ela uma letra. Era preciso que fosse uma letra simples, porque simples fora a sua vida. E assim foi.
No outro dia liguei para o cantor mineiro Samuel de Abreu, passei-lhe a letra pelo telefone mesmo. Dois dias depois ele me enviou um e-mail com a música pronta. Quatro meses mais tarde essa canção foi gravada pela cantora angolana Yola Semedo. Depois foi gravada pelo próprio Samuel e finalmente pela cantora portuguesa Claudia Valle.
Quem desejar ouvir é só enviar um e-mail para joilsonkariri@hotmail.com e eu terei imenso prazer em mandar uma cópia.
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Aproveitando o ensejo quero comunicar que nos próximos meses estarei lançando um livro de contos pela Editora Biblioteca 27. O título do livro é Sertão Urbano e trás uma coletânea de 15 contos de minha autoria com prefácio de Carlos Rafael, professor de Literatura da URCA e colunista do blog do Crato.
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Aqui segue duas matérias que foram publicadas em jornais de Minas Gerais (terra atual do Samuel) e que falam da musica Nega do Brejo (clik na foto para ampliar)
domingo, 20 de janeiro de 2008
Pe. Valdemar em Nova Betânia
O Pe. Valdemar Fernandes de Pinho que nasceu no Sítio São João, Distrito de Nova Betânia, em Farias Brito, encontra-se na sua terra natal.
A sua ordenação sacerdotal ocorreu em Crato-Ce no dia 7 de julho de 1963.
A primeira missa solene foi celebrada no dia 14 de julho de 1963 na capela de Nossa Senhora das Graças, distrito de Nova Betânia, município de Farias Brito.
Foi o 8º Vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, município de Farias Brito, de 10 de junho de 1967 a 08 de abril de 1969.
Seu Jubileu de Prata foi celebrado em Nova Betânia em 07 de julho de 1988.
Pe. Valdemar hoje, é Vigário na Paróquia Beato Ambrósio Francisco Ferro, no Bairro Planalto, em Natal, Estado do Rio Grande do Norte. Antes foi Capelão da Marinha nos Estados do Rio de Janeiro e da Bahia.
Toda a comunidade fariasbritense especialmente a do Sítio São João e de Nova Betânia encontra-se alegre com a sua presença. Nos dias 19 e 20, as 19,00 horas, estão sendo celebradas missas pelo Pe. Valdemar na Capela de Nova Betânia.
Quem desejar manter contatos com o Pe. Valdemar em Natal o telefone é (84)3218-7512.
sábado, 19 de janeiro de 2008
Ser sozinho
Como é triste ser sozinho...
Andarilho sem amor,
Uma estrela solitária,
Que não dá seu resplendor,
É como um corpo sem alma,
Um espírito sem senhor.
Forasteiro sem ter casa
Fugitivo sem razão,
Implorando ao vento um beijo
E um carinho à solidão,
Suplicando à noite um sonho,
E ao sonho uma paixão.
Mas, como é triste ser sozinho...
Pelo mundo a vagar,
Sem parentes, sem amigos...
Sem ninguém a te esperar,
Sem um olhar, um sorriso,
Sem alguém pra te abraçar.
Mas é bom ter esperança,
Sempre alcança o que espera.
Vai à luta não desiste,
Quem persiste prospera,
Hoje já não sou tão triste,
Nem sozinho como eu era.
O destino como prêmio,
Te botou em meu caminho,
Já não sou tão solitário,
E nem ando tão sozinho,
Nem meu coração murmura,
Mendigando um carinho.
Nunca mais serei sozinho,
Nem jamais serás sozinha,
Serei eu, o que te faltava,
Tu serás o que eu não tinha,
Eu serei metade teu,
Tu serás metade minha.
Francis Gomes
Como é triste ser sozinho...
Andarilho sem amor,
Uma estrela solitária,
Que não dá seu resplendor,
É como um corpo sem alma,
Um espírito sem senhor.
Forasteiro sem ter casa
Fugitivo sem razão,
Implorando ao vento um beijo
E um carinho à solidão,
Suplicando à noite um sonho,
E ao sonho uma paixão.
Mas, como é triste ser sozinho...
Pelo mundo a vagar,
Sem parentes, sem amigos...
Sem ninguém a te esperar,
Sem um olhar, um sorriso,
Sem alguém pra te abraçar.
Mas é bom ter esperança,
Sempre alcança o que espera.
Vai à luta não desiste,
Quem persiste prospera,
Hoje já não sou tão triste,
Nem sozinho como eu era.
O destino como prêmio,
Te botou em meu caminho,
Já não sou tão solitário,
E nem ando tão sozinho,
Nem meu coração murmura,
Mendigando um carinho.
Nunca mais serei sozinho,
Nem jamais serás sozinha,
Serei eu, o que te faltava,
Tu serás o que eu não tinha,
Eu serei metade teu,
Tu serás metade minha.
Francis Gomes
AGRADECIMENTO
Saudações amigos e conterrâneos Fariasbritenses, meu muito obrigado a todos pelos comentários feito sobre a poesia " CARTA AO PRESIDENTE" eu amo meu lugar e podem ter certeza em minhas obras e em todas palestras e apresentações que tenho feito aqui em São Paulo eu faço questão de enaltecer o meu lugar e todo povo nordestino.
Tenho colocado algumas poesias críticas, mas também sou um escritor que admiro o romantismo e escrevo muito sobre isso, os meus mais de 400 trabalhos falam muito sobre isso também, além do cordéis onde eu uso toda parte cômica de nossa gente, e acima de tudo enalteço nosso posso e seus conhecimentos. em breve colocarei trechos de alguns cordéis para vocês rirem.
muito obrigado.
Abraços a todos
Francis Gomes
Poeta, Escritor e Cordelista
Presidente da ASSOCIAÇÃO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL.
TCHEKOS@IG.COM.BR
Tenho colocado algumas poesias críticas, mas também sou um escritor que admiro o romantismo e escrevo muito sobre isso, os meus mais de 400 trabalhos falam muito sobre isso também, além do cordéis onde eu uso toda parte cômica de nossa gente, e acima de tudo enalteço nosso posso e seus conhecimentos. em breve colocarei trechos de alguns cordéis para vocês rirem.
muito obrigado.
Abraços a todos
Francis Gomes
Poeta, Escritor e Cordelista
Presidente da ASSOCIAÇÃO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL.
TCHEKOS@IG.COM.BR
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
GRITO DE NORDESTINO
Carta ao presidente Saiba excelentíssimo senhor presidente, Homem nordestino como a gente, Que aqui no nordeste tudo vai bem. Há mais de dois anos que não chove, Se não acredita, venha o senhor e comprove Apesar de que isso, não é da conta de ninguém. As rebançãs que sempre migram do agreste, Enfeitando o céu azul do meu nordeste, Também fugiram para não morrer de fome. E a cauã que canta ao romper da aurora Hoje não canta, ela simplesmente chora, Pois como eu, faz muito tempo que não come. Por falta de chuva, os rios e açudes secaram, Os resistentes umbuzeiros murcharam, Até o mandacaru murchou também. Mas saiba excelentíssimo Senhor presidente Homem nordestino como a gente Que aqui no nordeste tudo vai bem. Os nossos filhos, já nem vão mais a escola, Ao in vez disso, precisam pedir esmola, Andam sujos, descalços e esmolambados. Tem muitos prostados em cima da cama, Isto é normal depois de beberem lama, Misturada com fezes e a urina dos gados. Gados que morreram sem ter pra onde fugir, A fome e a sede, não puderam resistir, Mas este é o destino que todo sertanejo tem. Por isso saiba excelentíssimo senhor presidente Homem nordestino como a gente Que aqui no nordeste tudo vai bem. Somos nordestinos, fomos esquecidos. Homens e mulheres desconhecidos, Apesar de ser um povo tão valente. Quarenta dias jejuaram Cristo e Moisés, Mas meu senhor jejuar quarenta meses Infelizmente não existe quem agüente. Senhor presidente, desculpe lhe jogar isso na cara, Sei que também fugiu da seca num pau de arara, E conhece esta dor como ninguém. Por isso saiba excelentíssimo senhor presidente Homem nordestino como a gente Que aqui no nordeste tudo vai bem. Se por acaso esta carta chegar a vós Certamente não ouvirá mais minha voz Porque a morte esta batendo em minha porta. Não sou o único, sou apenas mais um homem Como muitos, condenado a morrer de fome, Mas e daí, quem com isso se importa? Desculpe os erros minhas mãos estão tremendo E as minhas vistas já estão escurecendo Chegou à hora, de eu me despedir também. Mas saiba excelentíssimo senhor presidente Homem nordestino como a gente Que aqui no nordeste tudo continuará bem. Francis Gomes
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Revitalização do Comércio de FB
“... Os pássaros que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá.” Isso é Gonçalves Dias, mas poderia ser qualquer consumidor de Farias Brito, bastando para isso trocar a frase: “Os biscoitos daqui não são tão bons como os biscoitos de lá”. Parodiando assim o poeta afirmaríamos um costume do nosso povo. E não é só o biscoito; por aí vai uma série de coisas que se prefere comprar no Crato ou Juazeiro.
A proximidade com esses grandes centros faz com que os consumidores deixem de realizar suas compras no comércio local, favorecendo as cidades vizinhas e comprometendo a geração de renda do município.
O que induz o consumidor a isso? Porventura o serviço oferecido por lá é melhor do que o nosso? Ou leva-se em conta o preço e condições de pagamento? Acho que pode ser a cultura de que comprar no “vizinho” é melhor e ainda se aproveita a viagem para um passeio.
É preciso reparar essa “falha”, que é antiga e viciosa. Compra-se por lá porque o comércio é mais desenvolvido, oferece mais opção. Acarreta isso um fato cruel: o comércio de FB jamais irá se comparar a tal se não houver consumidores para desenvolve-lo.
Com esse costume, aparentemente inocente, estamos colaborando para o desenvolvimento das cidades vizinhas. E não haveria nada de mal nisso, se isso não fosse em detrimento do nosso próprio crescimento.
É preciso que a renda de nossa gente fique no nosso município, revertendo assim em benefícios para os próprios munícipes, gerando emprego e bem-estar.
Para isso, portanto, é necessário uma união de forças, dos comerciantes, prefeitura e povo. Tem que oferecer incentivos aos consumidores, papel que cabe aos empresários locais e estes, por sua vez, receberem incentivos do Governo municipal.
É preciso que os comerciantes se juntem numa associação, para que esta possa promover tais mudanças, com apoio de órgãos como SEBRAE e outras instituições de cunho civil.
Com essas medidas e boa vontade dar para revitalizar o comércio de Farias Brito.
Joilson Kariry Rodrigues
Visite também a minha coluna no portal Café e Revista
www.cafeerevista.com.br/blogs
A proximidade com esses grandes centros faz com que os consumidores deixem de realizar suas compras no comércio local, favorecendo as cidades vizinhas e comprometendo a geração de renda do município.
O que induz o consumidor a isso? Porventura o serviço oferecido por lá é melhor do que o nosso? Ou leva-se em conta o preço e condições de pagamento? Acho que pode ser a cultura de que comprar no “vizinho” é melhor e ainda se aproveita a viagem para um passeio.
É preciso reparar essa “falha”, que é antiga e viciosa. Compra-se por lá porque o comércio é mais desenvolvido, oferece mais opção. Acarreta isso um fato cruel: o comércio de FB jamais irá se comparar a tal se não houver consumidores para desenvolve-lo.
Com esse costume, aparentemente inocente, estamos colaborando para o desenvolvimento das cidades vizinhas. E não haveria nada de mal nisso, se isso não fosse em detrimento do nosso próprio crescimento.
É preciso que a renda de nossa gente fique no nosso município, revertendo assim em benefícios para os próprios munícipes, gerando emprego e bem-estar.
Para isso, portanto, é necessário uma união de forças, dos comerciantes, prefeitura e povo. Tem que oferecer incentivos aos consumidores, papel que cabe aos empresários locais e estes, por sua vez, receberem incentivos do Governo municipal.
É preciso que os comerciantes se juntem numa associação, para que esta possa promover tais mudanças, com apoio de órgãos como SEBRAE e outras instituições de cunho civil.
Com essas medidas e boa vontade dar para revitalizar o comércio de Farias Brito.
Joilson Kariry Rodrigues
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domingo, 13 de janeiro de 2008
Intuito do Blog
Queridos visitantes do Blog de Farias Brito! Agradecemos a grande quantidade de visita que estamos tendo nos últimos dias e aos diversos comentários. A administração do site gostaria de deixar claro que o intuito deste blog não é promover ou denegrir pessoas, fazer politicagens ou coisas do tipo.
Nossa intenção é ter um ambiente em que se possam discutir assuntos de interesse dos fariasbritenses, promover eventos culturais, entre outros assuntos. Claro que há postagens mais calorosas onde se gera muita discórdia entre os visitantes, mas por favor, se segurem para evitar que a administração tenha que moderar os comentários.
Não aceitamos comentários que possam denegrir pessoas ou se fazer "politicagens". No mais agradecemos a sua visita e aguardamos mais colaboradores para o Blog.
Uma excelente semana para todos!
Yuri Lacerda
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Atraso ou comodismo?
“Amigo a gente encontra, o mundo não é só aqui, repare naquela estrada que distância nos levará”. Não fui eu quem disse isso (quem dera tivesse sido!). Isso é um trecho de uma letra de Domiguinhos, se não me falha a memória, do começo dos anos 80. Na época o conselho era bem dado, porém, hoje, nos tempos das veredas digitais, os jovens descobriram por si só (digo: sem a ajuda do velho mestre sanfoneiro) que se vai muito mais longe pelas vias internéticas.
O mundo encolheu ou fui eu que cresci? Sei lá... Só sei que se a distância a percorrer, citada pelo cantor, for utilizando o sistema de transporte de Farias Brito o viajante vai sofrer um bocado.
Que nome se dá à fobia de moto? Não sei, mas a minha eu perdi na estrada poeirenta da Betânia. Aliás, perder não é bem a expressão correta. Troquei o meu medo de moto pelo medo dos mini paus-de-arara. Acho que saí ganhando nesse rolo. Aquilo é uma afronta aos direitos de nossa gente.
Pode preservar a imagem original que você criou na sua mente do tal pau-de-arara. É isso mesmo: pessoas dividindo um espaço curto com mercadorias diversas, de sacos de cereais a frutas e galinhas. Uma cena clássica de filme mexicano.
O meu medo não era bem do pau-de-arara, mas do apego que eu poderia desenvolver pelo bicho. Porque me pareceu que corria esse risco.
Só uma paixão justifica a preferência das pessoas por tal transporte. E eles se amontoam ali com uma alegria de festa, fazendo de conta que nem vêem as vans que cruzam a cidade em direção ao Crato.
O transporte de pessoas no mini pau-de-arara não é apenas o estacionamento do progresso, é mais do que isso, é um retrocesso, uma macha ré no desenvolvimento, pois pelo o que eu pude constatar houve um retorno a essa prática. Uma imposição dos motoristas que não se adaptaram às vans que, segundo eles, reduziam a margem de lucros. E o povo que se dane.
Exemplo seguido pela prefeitura que aluga o tal “bicho” para fazer de transporte escolar, uma prática ilegal e imoral. É triste assistir àquela cena bizarra: as futuras cabeças pensantes de nosso município sendo transportadas em carrocerias de caminhões, como se fossem animais e não a nossa garantia de progresso. É o novo se utilizando do velho, aliás, do muito velho, ultrapassado, para chegar ao futuro.
Tomara que essa ponte não se rompa.
Joilson Kariry Rodrigues
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O mundo encolheu ou fui eu que cresci? Sei lá... Só sei que se a distância a percorrer, citada pelo cantor, for utilizando o sistema de transporte de Farias Brito o viajante vai sofrer um bocado.
Que nome se dá à fobia de moto? Não sei, mas a minha eu perdi na estrada poeirenta da Betânia. Aliás, perder não é bem a expressão correta. Troquei o meu medo de moto pelo medo dos mini paus-de-arara. Acho que saí ganhando nesse rolo. Aquilo é uma afronta aos direitos de nossa gente.
Pode preservar a imagem original que você criou na sua mente do tal pau-de-arara. É isso mesmo: pessoas dividindo um espaço curto com mercadorias diversas, de sacos de cereais a frutas e galinhas. Uma cena clássica de filme mexicano.
O meu medo não era bem do pau-de-arara, mas do apego que eu poderia desenvolver pelo bicho. Porque me pareceu que corria esse risco.
Só uma paixão justifica a preferência das pessoas por tal transporte. E eles se amontoam ali com uma alegria de festa, fazendo de conta que nem vêem as vans que cruzam a cidade em direção ao Crato.
O transporte de pessoas no mini pau-de-arara não é apenas o estacionamento do progresso, é mais do que isso, é um retrocesso, uma macha ré no desenvolvimento, pois pelo o que eu pude constatar houve um retorno a essa prática. Uma imposição dos motoristas que não se adaptaram às vans que, segundo eles, reduziam a margem de lucros. E o povo que se dane.
Exemplo seguido pela prefeitura que aluga o tal “bicho” para fazer de transporte escolar, uma prática ilegal e imoral. É triste assistir àquela cena bizarra: as futuras cabeças pensantes de nosso município sendo transportadas em carrocerias de caminhões, como se fossem animais e não a nossa garantia de progresso. É o novo se utilizando do velho, aliás, do muito velho, ultrapassado, para chegar ao futuro.
Tomara que essa ponte não se rompa.
Joilson Kariry Rodrigues
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
CONVITE ESPECIAL
Todos aqueles que gostam de literatura, entrem no blog da ASSOCIAÇÃO CULTURAL LITERATURA NO BRASIL, da qual eu sou presidente, e leiam vários textos meu e de outros escritores, todos os estilos: cordel, contos, cronicas e poesias além de várias fotos de nossos eventos nas escolas, apresentações do Francis Gomes e muito mais.
Francis Gomes
tchekos@ig.com.br
http://www.literaturanobrasil.blogspot.com/
Francis Gomes
tchekos@ig.com.br
http://www.literaturanobrasil.blogspot.com/
PÁTRIA AMADA
Tributo
à cidade
de Farias Brito
Salve! Salve! Oh pátria amada,
Berço de eterna luz,
Salve as serras, as planícies,
Onde corre o Cariús,
Onde surgiu tua história
Para mostrar tua glória,
Como um sol que reluz.
Como diz teu próprio hino:
Este torrão que viu nascer,
Como um renovo surgindo,
Também te viste crescer,
Trazendo em nossa memória,
As páginas de tua história
Que nos orgulha em saber.
Tuas terras têm calcário,
Teu minério principal,
Em tuas matas, e colinas...
Neste seio maternal,
Corre livre, alegre e solto,
O roceiro, o caboclo,
Esta gente original.
Tem a sua origem indígena,
Este povo varonil,
Quixará de tantas glórias,
Sejas Tu de outras mil
Só o teu nome mudou
Mas o progresso continuou,
Para orgulho do Brasil.
O teu sol brilha mais forte,
Nas manhãs de céu azul,
Não há gente como a nossa
Nem há pátria como tu,
Tua lua prateada
Não se compara a apagada
Lua das terras do sul.
Lá, é triste o fim de tardes,
Não tem a mesma magia,
Não se ver em revoada,
Passarinhos em cantoria,
Nossa terra é mais discreta
Nossa gente mais modesta,
Porém tem mais alegria.
Não se ver nas madrugadas
O galo cantarolar
Nem ouvi na capoeira
O nambu roxo cantar
Eu falo pra o mundo ouvir
Os pássaros que cantam aqui
Cantam mais que os de lá
Por isso, canta minha gente,
Canta alto, faz bonito,
Se orgulhem desta pátria,
Estufa o peito, solta o grito,
Salve! Salve! Oh pátria amada...
A bandeira desfraldada,
Salve o meu Farias Brito.
Francis Gomes
domingo, 6 de janeiro de 2008
Violência
Nem bem havíamos saído do atordoamento das festas da entrada de Ano Novo aquela sensação de confraternização universal quando fomos tomados pelo torpor da violência e ficamos parados..chocados e nos perguntando quem será a próxima vítima?
Meu Deus, o Crato quem diria? Até bem pouco tempo uma cidade totalmente tranquila em que as pessoas podiam sentar-se livremente as calçadas e sairem à noite..
Por que de repente, essa paz foi jogada fora? O que justifica pessoas trabalhadoras, humildes, pais de família.; enfim a sociedade não ter mais tranquilidade?
O que gera tanta violência? Cadê os limites? Por que de repente a sociedade perdeu o controle de si mesma?
Será que temos de conviver com essa barbárie achando que está tudo dentro da normalidade?
É preciso não perder a capacidade de indignar-se e continuar lutando e acreditando que possamos ter um mundo melhor para nossos filhos e netos .
Maria laice Almeida lacerda
laicealmeida@gmail.com
Meu Deus, o Crato quem diria? Até bem pouco tempo uma cidade totalmente tranquila em que as pessoas podiam sentar-se livremente as calçadas e sairem à noite..
Por que de repente, essa paz foi jogada fora? O que justifica pessoas trabalhadoras, humildes, pais de família.; enfim a sociedade não ter mais tranquilidade?
O que gera tanta violência? Cadê os limites? Por que de repente a sociedade perdeu o controle de si mesma?
Será que temos de conviver com essa barbárie achando que está tudo dentro da normalidade?
É preciso não perder a capacidade de indignar-se e continuar lutando e acreditando que possamos ter um mundo melhor para nossos filhos e netos .
Maria laice Almeida lacerda
laicealmeida@gmail.com
sábado, 5 de janeiro de 2008
FARIASBRITENSES MEU ABRAÇO
A todos meus amigos e conterrâneos meu abraço e muito obrigado pelo convite para participar do blog. Em breve estarei publicando alguns dos meus trabalhos .
Francis Gomes.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Turismo - Santana do Cariri
Uma ótima opção de turismo na região caririense é conhecer a cidade de Santana do Cariri. Conhecida internacionalmente pelo sua grande quantidade de fósseis, Santana também possui o Pontal de Santa Cruz, onde se pode desfrutar de uma das mais belas paisagens da região do Cariri, como também de uma excelente culinária de comidas regionais.
O primeiro local que o visitante pode conhecer é o Museu de Fósseis, que conta com uma enorme quantidade de fósseis encontrados na região que variam desde plantas até dinossauros.
Fósseis de peixes do museu de Santana do Cariri
Outro local que deve ser visitado é a Casa do Coronel Felinto que foi um centro da política santanese na antiguidade. É um casarão antigo com uma arquitetura muito bonita vale a pena conhecer.
Foto da faixada do casarão
Corredor do Casarão
Vista para a igreja e Pontal do casarão
Em seguida o turista deverá conhecer a igreja de Nossa Senhora Santana que possui um belíssimo altar todo feito em madeira.
Vista frontal da igreja
Outra opção de visita também é o parque dos dinossauros, onde são realizadas escavações de fósseis. Por último, o visitante deverá conhecer o Pontal de Santa Cruz. Chegando na "Vila do Cancão" você poderá optar por subir para o Pontal de carro ou caminhando através de uma trilha, para quem tem o espirito de aventura. Vale a pena subir caminhando, pois há vistas muito bonitas.
Entrada da Trilha para o Pontal
Vista da Cruz a partir da trilha
Não deixe de provar o excelente baião de dois cremoso do restaurante do Pontal. Não esqueça de levar uma máquina fotográfica para tirar fotografia de uma das paisagens mais bonitas da região do Cariri.
Por: Yuri Lacerda
Autor Fariasbritense
Lendo a Antologia "Literatura no Brasil", fiquei feliz ao ler o Prefácio, bem como a poesia MEU PARAÍSO NO SERTÃO, escritos pelo nosso conterrâneo Francis Gomes. Gostaria de parabenizá-lo e aos demais autores desta brilhante coletânea, pelo excelente trabalho. Ao querido Francis, nosso ex aluno (Escola Getúlio Vargas em Farias Brito - CE) , quero dizer que sou admiradora dos seus escritos.
Seabranira.
Francis Gomes é de Farias Brito - CE, nascido em 28 de outubro de 1972 no sítio Várzea, município cearense de Assaré. Começou a escrever aos 14 anos de idade como um desabafo para si próprio. Foi premiado em alguns concursos literários. Participou de uma coletânea com outros escritores de Suzano - SP. Publicou cinco livretos de cordel em 2007 e pretende em 2008 lançar seu primeiro livro.
Seabranira.
Francis Gomes é de Farias Brito - CE, nascido em 28 de outubro de 1972 no sítio Várzea, município cearense de Assaré. Começou a escrever aos 14 anos de idade como um desabafo para si próprio. Foi premiado em alguns concursos literários. Participou de uma coletânea com outros escritores de Suzano - SP. Publicou cinco livretos de cordel em 2007 e pretende em 2008 lançar seu primeiro livro.
Relacionamentos
Nesse Natal, entre outras coisas pude refletir sobre como estamos nos relacionando com nossa vizinhança.Afinal, entra ano sai ano e como estamos nos relacionando com nossos vizinhos?
Um bom-dia? um boa-tarde? um boa-noite?
Será se de alguma forma estamos presentes na vida de nossa comunidade?
Ou será se apenas achamos que não encontramos tempo para eles?
É claro que não há necessidade de estarmos dentro de suas casas, mas por outro lado é bom que eles saibam que de alguma forma estamos presentes na vida daquela comunidade que também é nossa e como tal devemos cuidá-la.
Afinal, o que sabemos do dia de amanhã?
Será se na calada da noite não sofreremos algum tipo de violência e não serão nossos vizinhos os primeiros a ouvir nosso grito de socorro?
Maria Laice Almeida Lacerda
Professora do Ensino Médio
Colégio Estadual Wilson Gonçalves
Um bom-dia? um boa-tarde? um boa-noite?
Será se de alguma forma estamos presentes na vida de nossa comunidade?
Ou será se apenas achamos que não encontramos tempo para eles?
É claro que não há necessidade de estarmos dentro de suas casas, mas por outro lado é bom que eles saibam que de alguma forma estamos presentes na vida daquela comunidade que também é nossa e como tal devemos cuidá-la.
Afinal, o que sabemos do dia de amanhã?
Será se na calada da noite não sofreremos algum tipo de violência e não serão nossos vizinhos os primeiros a ouvir nosso grito de socorro?
Maria Laice Almeida Lacerda
Professora do Ensino Médio
Colégio Estadual Wilson Gonçalves
A Efemeridade do Tempo
Neste Natal, além da alegria de poder reunir a família pude refletir sobre vários pontos.Um deles foi a questão do tempo.Como estamos cuidando de nosso tempo?Será se estamos imprimindo qualidade a ele?
Será se na loucura do ter não estamos esquecendo de priorizar as coisas essenciais da vida? Por exemplo a famíla? Os amigos? a companhia agradável de um livro? Voltar-se para a natureza?
dedicar-se ao próximo através de um trabalho voluntário, praticar um esporte, alimentar nossa espiritualidade.Enfim temos tantas coisas a fazer que são tão essenciais à nossa vida e no entanto, acabamos por relegá-las em detrimento de coisas superficiais, que não nos completam.
Pude ver um filme: intitulado: Ultima saída, no qual duas mulheres pressionadas pelo mundo contemporâneo acabam esquecendo de voltar-se para as pequenas alegrias da vida, por exemplo, acompanhar o crescimento dos filhos e infelizmente, foi preciso uma tragédia em suas vidas para que dessem conta disso.
Não devemos esperar uma tragédia em nossas vidas para que possamos imprimir qualidade à nossa vida.Façamos agora!
Maria Laice Almeida Lacerda
Professora do Ensino Médio
Colégio Estadual Wilson Gonçalves
Será se na loucura do ter não estamos esquecendo de priorizar as coisas essenciais da vida? Por exemplo a famíla? Os amigos? a companhia agradável de um livro? Voltar-se para a natureza?
dedicar-se ao próximo através de um trabalho voluntário, praticar um esporte, alimentar nossa espiritualidade.Enfim temos tantas coisas a fazer que são tão essenciais à nossa vida e no entanto, acabamos por relegá-las em detrimento de coisas superficiais, que não nos completam.
Pude ver um filme: intitulado: Ultima saída, no qual duas mulheres pressionadas pelo mundo contemporâneo acabam esquecendo de voltar-se para as pequenas alegrias da vida, por exemplo, acompanhar o crescimento dos filhos e infelizmente, foi preciso uma tragédia em suas vidas para que dessem conta disso.
Não devemos esperar uma tragédia em nossas vidas para que possamos imprimir qualidade à nossa vida.Façamos agora!
Maria Laice Almeida Lacerda
Professora do Ensino Médio
Colégio Estadual Wilson Gonçalves
Um Mestre sem Discípulo
Há dias atrás tomamos conhecimento da morte do professor José Pedro.Era ante véspera de natal.
fomos ao velório e em lá chegando pude perceber a presença forte da família, dos amigos, alguns colegas de trabalho,das instituições pelas quais passou: URCA, Colegio Diocesano e ultimamente, ColégioWilson Gonçalves.
Mas, fiz a seguinte indagação onde estavam nossos alunos?
36 anos dedicados à causa educacional e no entanto ,nos momentos finais de dor, de angústia seus discípulos não estavam junto ao mestre.
por que será que isto acontece? Por que não podemos ter nossos alunos ao nosso lado nos momentos de dor, angústia, solidão?
Afinal, ninguém melhor do que eles para nos compreender!
Mas o próprio Jesus experimentou dessa dor, dessa angústia nos momentos que antecederam sua morte no Calvário lá em Getsemane.Ele chamou por seus discípulos, mas nenhum acordou para está com Ele.
como imaginar que nossos alunos possam está conosco nesses momentos finaís?
Temos que dizer como Jesus em seus momentos finais : Perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem.¨
Maria Laice Almeida Lacerda
professora do Ensino médio
Colégio Estadual Wilson Gonçalves
fomos ao velório e em lá chegando pude perceber a presença forte da família, dos amigos, alguns colegas de trabalho,das instituições pelas quais passou: URCA, Colegio Diocesano e ultimamente, ColégioWilson Gonçalves.
Mas, fiz a seguinte indagação onde estavam nossos alunos?
36 anos dedicados à causa educacional e no entanto ,nos momentos finais de dor, de angústia seus discípulos não estavam junto ao mestre.
por que será que isto acontece? Por que não podemos ter nossos alunos ao nosso lado nos momentos de dor, angústia, solidão?
Afinal, ninguém melhor do que eles para nos compreender!
Mas o próprio Jesus experimentou dessa dor, dessa angústia nos momentos que antecederam sua morte no Calvário lá em Getsemane.Ele chamou por seus discípulos, mas nenhum acordou para está com Ele.
como imaginar que nossos alunos possam está conosco nesses momentos finaís?
Temos que dizer como Jesus em seus momentos finais : Perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem.¨
Maria Laice Almeida Lacerda
professora do Ensino médio
Colégio Estadual Wilson Gonçalves
Novos Paradigmas na família
Neste natal entre outras coisas, aproveitei para ficar mais junto à família, afinal passamos boa parte do ano voltada para o trabalho, amigos, comunidade e acabamos ficando pouco tempo com as pessoas as quais amamos que são nossos familiares.
É certo que devemos cuidar da grande família chamada humanidade.Afinal, somos apenas uma minúscula parte dela e se logicamente ela não está bem.como esperar que também nós o estejamos?
Mas, por outro lado não podemos descuidar de nossa pequena famíla, pois ela é a base para que possamos está bem lá fora.
E pergunto-me: como está a nova famíla?Será se estamos aceitando bem os novos valores? ou será se estamos ainda muito presos aos modelos da famíla tradicional, idealizada ; aquela em que eles se casaram e foram felizes para sempre?
É preciso está aberto ao novo, mas nessa busca incessante do novo é preciso entender e respeitar as diferenças e saber que em nosso dia-a-dia iremos aprender muito com elas.
Professora: Maria laice Almeida Lacerda
É certo que devemos cuidar da grande família chamada humanidade.Afinal, somos apenas uma minúscula parte dela e se logicamente ela não está bem.como esperar que também nós o estejamos?
Mas, por outro lado não podemos descuidar de nossa pequena famíla, pois ela é a base para que possamos está bem lá fora.
E pergunto-me: como está a nova famíla?Será se estamos aceitando bem os novos valores? ou será se estamos ainda muito presos aos modelos da famíla tradicional, idealizada ; aquela em que eles se casaram e foram felizes para sempre?
É preciso está aberto ao novo, mas nessa busca incessante do novo é preciso entender e respeitar as diferenças e saber que em nosso dia-a-dia iremos aprender muito com elas.
Professora: Maria laice Almeida Lacerda
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Famílias se confraternizam no Reveillon
No dia 31 de dezembro as famílias Liberalino, Barbosa, Castro, Alcântara e outros amigos se reuniram no Sítio do casal Bené e Roseli, município de Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza para juntos comemorarem a chegada do ano novo.
No primeiro momento o casal recebia os convidados desejando as boas vindas. No segundo momento, pouco antes da meia-note, houve orações. Meia noite: Queima de fogos. Em seguida o fraternal abraço de boas festas, com direito a champanhe e ceia.
No primeiro momento o casal recebia os convidados desejando as boas vindas. No segundo momento, pouco antes da meia-note, houve orações. Meia noite: Queima de fogos. Em seguida o fraternal abraço de boas festas, com direito a champanhe e ceia.
Vídeo: Queima de fogos na virada do ano
Bené e Roseli, os anfitriões
Mundinha, suas filhas e netas
Israel e sua amada
Taciano e Melissa tomando whisky
Seabra e Aureliano
Mundinha, Dr. Antônio e Dr. Cazuza
Emanuel e Angeliene
Hugo e Amanda
O casal
Dr. Cazuza e Seabra
Rozeli recebendo as convidadas
Conversa entre amigos
Dr. Emanuel, Antônio de Alberto e Galvan
Turma animada!
Eita foto boa!
Angeliene e Amanda
O casal Hugo e Dra. Maria do Carmo
Bené e seus pais
Os Alcântaras
Bené e Roseli, os anfitriões
Mundinha, suas filhas e netas
Israel e sua amada
Taciano e Melissa tomando whisky
Seabra e Aureliano
Mundinha, Dr. Antônio e Dr. Cazuza
Emanuel e Angeliene
Hugo e Amanda
O casal
Dr. Cazuza e Seabra
Rozeli recebendo as convidadas
Conversa entre amigos
Dr. Emanuel, Antônio de Alberto e Galvan
Turma animada!
Eita foto boa!
Angeliene e Amanda
O casal Hugo e Dra. Maria do Carmo
Bené e seus pais
Os Alcântaras
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