Foi educada nos moldes italianos de trabalho e dedicação à família. Conheceu João Ajury de Lacerda que logo a pediu em casamento, o qual se realizou na mesma Matriz, no dia 27 de julho de 1930, data da sua padroeira.
O casal teve 13 filhos: Clóvis, Luiz, Joary, Mariene, Iariene, Iari, Liariene, Liary, Ajury, Luciene, Manoel Ary, Lidiene e João Luzary. Além de seus filhos tinha sempre em casa a presença de parentes e amigos, transformando a casa em uma constante festa.
Terminou a educação formal dos filhos quando o último se formou em Odontologia e no mesmo ano, comemorou Bodas De Ouro com S. João. Era uma defensora da paz, pois não aceitava ninguém falar mal do outro e se entristecia quando isso acontecia.
João de Aquino afirmou, durante o seu falecimento, em carta à família: ”a nossa Igreja Católica canoniza os seus santos, mas não impede, e até aceita que cada um de nós tenha a nossa galeria particular de santos. Eu tenho a minha e D. Lídia acaba de adentrar nela, o que significa dizer que estarei sempre a implorar a sua intercessão, junto ao Altíssimo para que nos ajude a vencer as vicissitudes aqui na terra”.
Durante 90 anos de existência foi de dedicação e serviço à família. Assim como Maria serviu em silencio, sem nada exigir em troca. Em contrapartida, recebeu sempre o carinho e o apoio dos filhos, filhas, genros, noras e netos.Além de seus treze bisnetos.
Faleceu em Barbalha no Hospital São Vicente em 15 de agosto de 2001, cercada pela família.
No último domingo, dia 7, foi comemorado o centenário de D. Lídia na cidade de Santana do Cariri, com uma celebração em Ação de Graças na Matriz Nossa Senhora Santana e um almoço festivo. Estiveram presentes no evento: filhos, noras, genros, netos, bisnetos, demais parentes e amigos.
Por Laice Almeida e Iari Lacerda
Lição de Amor - Por Koika Crispim
Felizes foram seus filhos que a tiveram como genitora:
Noras, amigos e parentes que desfrutaram da companhia de tão amável ser.
Semeadora de exemplo de como amar e ser mulher generosa.
Era caprichosa nos seus afazeres.
Coração grande,
Preferia silenciar a ofender.
Apaziguadora,
Dizia não à discórdia,
A paz era tudo que queria ver.
Em relação aos filhos
A impressão que se tinha é que
Para ela, o tempo não os fez crescerem.
E como mãe zelosa que era
Rezava e rezava muito
Para Deus os protegerem.
"Homenagem a uma pessoa que soube particularmente, nos deixar um lindo exemplo de amor, abnegação, atenção e sabedoria."
2 comentários:
Com muita emoção, expresso aqui, o imenso carinho que tenho por meus familiares, sobretudo diante de algo tão bonito com que me deparei ao rever na Internet a região do Cariri, que me deixa saudades. Parabenizo meus primos pela justa homenagem feita a tia Lídia, que era irmã de minha saudosa mãe, Ana, fazendo minhas as palavras que a definem, pois a conheci "de perto": grande mulher!
De Joinville, a prima:
Irene Alencar Vieira
Com muita emoção, expresso aqui, o imenso carinho que tenho por meus familiares, sobretudo diante de algo tão bonito com que me deparei ao rever na Internet a região do Cariri, que me deixa saudades. Parabenizo meus primos pela justa homenagem feita a tia Lídia, que era irmã de minha saudosa mãe, Ana, fazendo minhas as palavras que a definem, pois a conheci "de perto": grande mulher!
De Joinville, a prima:
Irene Alencar Vieira
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