sexta-feira, 4 de abril de 2008

Arlindo, meu amigo, meu irmão.

A maior riqueza da existência humana são os amigos.
A nossa linha mestre que traçamos não teria nenhum
sentido, se eles não estivessem presentes,
nos empurrando e nos ajudando, para o sucesso
das nossas vidas.
Tenho uma dívida de gratidão com o mais importante
amigo que tive, e que foi o meu braço direito,
meu coração, minha alma, e todos os bons sentimentos
que nortearam até hoje a minha trilha pela vida.
Arlindo Branco não poderia ter sido mais fiel,
mais amigo e mais companheiro.
Carregava no semblante o prazer de servir,
a alegria de conviver, e o afeto de quem admira, e venera.
Guardo na memória as mais bonitas imagens de dignidade,
dedicação, e amizade, que vieram de herança do meu pai.
Aprendi a importância real do que significa a lealdade,
convivendo e admirando a simplicidade da vida,
como ele só sabia exprimir.
Quando me presenteou com a deferência de compadre,
selou com chave de ouro, um elo que nos unia há mais
de quarenta anos.
A sua viagem deixou um vazio muito grande
não só para mim, mas para toda população que viveu
uma era de ouro, na existência de Farias Brito.
Ao Arlindo que não se chamava Arlindo, um voto
de
gratidão, e uma amizade que transcende a vida terrena.

Elmano Rodrigues Pinheiro

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