Luiz
Domingos de Luna*
O Processo de civilidade dos seres humanos é um objetivo que
remonta os mais distantes períodos da história, ou mesmo da pré-história. A
civilidade tem um gráfico que oscila de forma muita violenta na escala existencial,
não rara, ser paradoxa, pois a brutalidade de uma época pode fomentar o seu
nascimento em outra, assim como a normalidade não assegura a sua continuidade
linear na esfera do espaço tempo.
A Cultura deveria ser um bem comum para o convívio interativo
dos seres humanos, o que cria uma grande disformia ,quando a cultura de um
agregado social passa a ser um instrumento de diferença com o outro com o
agravante quando, o outro se sente ameaçado pela diferença, a abstração ao
modelo é betume de unificação social, outrossim, o exemplo é fonte de atrito.
A Inquietação das inúmeras formas de analisar um mesmo dado
amostral na realidade deveria ser instrumento de construção social afirmativa,
porém a tonalidade destoa quando há o abandono das técnicas da harmonia social
já vistas, provadas e aprovadas nas mais
distintas situações para {o ódio emocional dirigido}, ou seja, quando a causa em si, perde a substância, e o
defensor um alvo de violência, assim nasce na sociedade o terrorismo moral, pois a distorção de um ver difente,
pensar de um ângulo distante ao
alcance do outro sendo uma
fonte geradora da bestialidade humana
para destruir o outro, retirar do
convívio social, expulsar do quadro existencial, é uma situação sempre
temerária, pois a uniformia do pensar
coletivo é sempre um atraso, o certo dando continuidade ao certo, ou o
errado dando continuidade ao errado, são,
a luz da razão, a base para o a criação de dogmas sociais, que pode gerar a civilidade em um
dado momento, e a bestialidade em outro.
Essa quebra no convívio interativo do seres humanos tem como
vetor básico: ver os acertos no que é oportuno e as falhas desprezíveis ou um
mal necessário na forma conjuntural, e ver as falhas do outro como um fim
negativo e maléfico a todos e os acertos do outro como uma distorção de
princípios falhos que redundarão sempre em um mundo inoportuno. A falta de
aprofundamento a exaustão do pensar do outro, para gerar uma visão sólida em todas
objetivas possíveis, formará sempre a máscara que esconde a ignorância.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio
Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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