O Blog Farias Brito foi criado para divulgar informações relevantes, atualidades, eventos e registros históricos de interesse dos filhos da terra
domingo, 31 de maio de 2009
O que é FELICIDADE?
Sou matuto sim senhor
Mermo assim vivo contente
Embrenhado aqui no mato
Meus costumes é diferente
Dos costumes da cidade
Onde sobra falsidade
E farta coisa descente.
Cá no manto onde moro
Longe da modernidade,
Tudo aqui é muito simples
Num existe vaidade.
O meu mundo é modesto
O meu viver bem discreto
Diferente da cidade.
Num tenho televisão
Nem o tar computador
Só tenho um rádio de pilha
Que o meu pai me deixou
Uma viola afinada
Uma foice e uma inchada
Que é a caneta do lavrador
Um facão enferrujado
Um machado e uma roçadeira
Um borná feito de couro
Uma espingarda socadeira
Um jumentinho troteiro
E meu cachorro trigueiro
Que me acompanha a vida inteira.
Esta é minha herança
Tesouro de minha vida
Mas minha maior riqueza
Minha jóia preferida
É ver meus fios contente
Do mermo modo igualmente
A minha muié querida.
Francis Gomes
Sò Meu Sertão tem ...
Você que nasceu e vive na cidade,
Tem felicidade, e satisfação,
Ouça este caboclo roceiro caipira,
Falar das belezas, que tem no sertão.
Nossos fins de terdes parece uma festa
Dentro da floresta, os passarinhos cantando.
E o astro maior que ilumina a terra
Por detrás da serra, vai se ocutando.
Quando escurece, a noite é mais bela.
Como uma aquarela, estrelas brilhando
Ponho uma cadeira ao lado da janela,
Pra ver o luar que vem despontando.
Por detrás dos montes ela vem surgindo
Parece sorrindo, me enamorando.
Como que tivesse ciúmes sentindo,
Vaga-lumes surgindo, entre as folhas piscando,
E lá na colina, por trás do serrado,
O lobo uivando, até me arrepia,
Com tanta beleza fico emocionado,
Agradeço a Deus, e choro de alegria.
E ao romper da aurora com o sol despontando,
E o nambu cantando lá na capoeira,
O galo campina e o sabiá branco,
Respondem em dupla na goiabeira.
E o uirapuru, maestro da floresta,
Rege uma orquestra, que o Senhor formou,
Mas o João de barro, que não está na festa,
Exibe sua casa, que ele edificou.
Quando o sol esquenta saio pro roçado,
Levo no bisaco, um rádio que me inspira.
Para ouvir seu moço moda de viola
Que é o que consola este velho caipira.
Eu não sou formado, sem escolaridade.
Não aprendi ler, escola eu não fiz,
Mas quero dizer aos que são da cidade
Não cursei faculdade mas eu sou feliz.
Seu moço acredite, poeta eu não sou,
Mas nosso Senhor me deu inspiração,
Pra falar um pouco de minha história,
E belezas raras que tem no sertão.
Francis Gomes
Coisas do amor
Eu queria ser rico, bonito...
Usar o mais fino pano.
Comprar uma casa grande,
E ter um carro do ano.
Além de fama, dinheiro,
Ser artista de tv.
Andar em carro importado,
Teto solar, dvd...
Ter uma ilha deserta,
Uma praia só pra mim.
Ser músico e ser poeta,
Melhor do que Tom Jobim.
Trabalhar em Hollywood
Ser um astro de cinema,
Conquistar muitas mulheres,
Loiras, ruivas, morenas.
Ter jato particular,
Passar férias nas Caimãs,
E quando sair nas ruas
Ser rodeado por fãs.
Eu queria ter tudo isso,
E muito mais eu queria...
Mas pra ter você pra mim.
Tudo isso e muito mais eu daria.
Francis Gomes
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Escola Getulio Vargas
Entusiasmo e determinação marcam o início da nova gestão da Escola Getúlio Vargas, pioneira da educação fariasbritense.
Inciando a gestão 2009-2012, sob a Direção da EEFM Getúlio Vargas tem vivenciado momentos significativos na sua proposta pedagógica, prezando sempre pela melhoria da qualidade do ensino.
O Plano de metas para o quadriênio 2009-2012, preceitua a necessidade de melhorar os índices de evasão e reprovação e avançar no que concerne ao IDEB.
Os órgãos colegiados foram renovados em 2009, tendo a Professora Maria de Alcântara Seabra Pinheiro como Presidente; a Associação de Pais e Comunitários - Unidade Executora tem a frente o Prof. Francisco Vasques Ferreira Lima e o Conselho Escolar tem é presidido pelo aluno Plácido Ferreira da Silva Belizário.
A grande novidade é a abertura do PREVEST no Distrito de Quincuncá, que se encontra em pleno funcionamento, impulsionado o grande trabalho que esta Unidade escolar já desenvolve na comunidade serrana desde o ano de 2006;
Esperamos bons resultados para a Escola e contamos com o apoio desta comunidade, que tem como base a educação prestada por esta Instituição há 62 anos.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Centenário de Patativa do Assaré
O centenário do poeta Patativa do Assaré recebe homenagem em sessão solene do Senado marcada para a próxima quarta-feira (03), a partir das 14 horas. O autor do requerimento de homenagem é o Senador Inácio Arruda.
Além da sessão, a vida e obra do compositor e poeta cearense serão revisitadas em uma exposição e várias apresentações musicais: "Uma significativa geração de poetas populares cresceu inspirada pela produção de Patativa do Assaré. Ao dedicar um ano a ele, o Brasil estará celebrando a mais autêntica forma de manifestação da arte popular brasileira.
Com os eventos decorrentes dessa homenagem, será possível estender o conhecimento de sua obra por todas as regiões do País, particularmente pelas gerações mais novas", afirma o Senador Inácio Arruda.
O parlamentar também tem um projeto, já aprovado pelo Senado e que tramita na Câmara dos Deputados, que institui 2009 como Ano Nacional Patativa do Assaré, uma maneira de prestar reconhecimento a esse artista de destaque, a exemplo do que aconteceu com Santos Dumont, em 2006, Oscar Niemeyer em 2007 e Machado de Assis, em 2008.
Assessoria de imprensa do gabinete
Após críticas favoráveis no Estadão e Brazilian Voice, Di Freitas lança o CD "O Alumioso" no CCBNB
No espetáculo, Di Freitas, tocando rabeca e violoncelo de cabaça, apresentará um belo repertório que revisita a tradição ibérica do romanceiro, e faz pulsar a tradição do Cariri, nas flautas e pífanos, acompanhado pelos músicos Evânio Soares (rabeca e viola), Cidália Maria (percussão e rabeca) e Amélia Coelho (voz e percussão).
As cordas encantadas de Di Freitas (crítica publicada no jornal Brazilian Voice, assinada por Aquiles Reis, integrante do grupo vocal MPB-4)
Venho hoje lhes falar de um cabra nascido em Fortaleza, que ainda moço se foi pro sertão do Cariri. Fazedor de música é o que ele é. Sujeito músico que, não contente de assim ser, ainda deu de construir seus instrumentos. Pelas suas mãos vieram à luz o marimbau e o violoncelo de cabaça, e também vieram a rabeca de cabaça e a rabeca de colo, e mais a lira nordestina e a viola de treze cordas de cabaça. Mas o moço ainda toca violão, alaúde, clarinete e flauta doce.
Pois que assim comecei, sigo: compositor refinado é o que Di Freitas é, pois sua alma de bruxo melodioso carrega um tantão da música ressecada pelo sol do Nordeste e tem na alma o sofrer do sertanejo.
A bordo de um carro de boi alado, os acordes saídos das cordas das invenções de Di Freitas carregam o rangido das rodas que rangem na poeira que liga uma cacimba seca à outra por secar.
Feito um Jordil Savall (músico e compositor catalão, especialista em viola de gamba) ou um Compay Segundo (músico e compositor cubano), Di Freitas dá à música tal dimensão que corremos o risco de perdê-la de vista. Ela que é tão verdadeira quanto cruel é a fome.
O Alumioso (selo SESC) é o CD de Di Freitas, ele que hoje é também coordenador de Música da Orquestra de Rabecas do SESC, lá em Juazeiro do Norte. Sua brasilidade musical é coisa de doido. Cada nota saída dos instrumentos por ele criados soa como ode à música brasileira.
Acordes e notas soltas, somados aos sons do piano tocado por Lincoln Antonio (que também toca pife e é o produtor musical do álbum), fazem a força do cancioneiro nordestino se somar à exuberância das músicas cubanas, africanas e ibéricas, e resultam em música a um só tempo popular e erudita.
Resta um som que fascina pela sofisticação harmônica e pelo pulsar rítmico, que comove pela singeleza do fraseado e pela inspiração dos improvisos. Nessa amplitude mágica reside a genialidade de Di Freitas.
Para tamanha façanha, Di Freitas conta com a zabumbateria (genial!) e a percussão de Éder "O" Rocha, a viola de Filpo Ribeiro, a percussão de Ari Colares e a boa voz de Juliana Amaral.
São catorze faixas de arrepiar. Doze só de Di Freitas - inclusive uma com versos ("Flor de Algodão") cantados por Juliana -, uma de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira ("Juazeiro") e outra de Patativa do Assaré ("Vaca Estrela e Boi Fubá").
É pena, mas CD assim, feito tantos outros, costuma ter por destino ficar semidesconhecido. Mas este, com bela capa concebida por Leda Catunda, sem dúvida será considerado pelos que tiverem a ventura de ouvi-lo um dos lançamentos mais sedutores do ano.
E agora, pra dedicar bonitezas pr'O Alumioso, valho-me de alguns dos versos finais de Morte Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto: "De sua formosura deixai-me que diga: é tão belo como um sim numa sala negativa (...) Belo porque corrompe com sangue novo a anemia. Infecciona a miséria com vida nova e sadia. Com oásis, o deserto, com ventos, a calmaria".
Fonte: http://www.brazilianvoice.com/mobile/bv_colunista/bv_aquiles_reis/6407.html
Crítica publicada no jornal O Estado de S. Paulo: O Alumioso, estreia do instrumentista Di Freitas, bebe nas fontes sonoras do Cariri (por Francisco Quinteiro Pires)
A beleza musical vem da simplicidade. Di Freitas, que lança O Alumioso (Selo Sesc SP), acredita na naturalidade sonora. "Minhas composições são simples do ponto de vista melódico e harmônico", diz. "Minha proposta é criar uma arte ligada à oralidade e à cultura da região, sem inventar". Por cultura da região, entenda-se a do Cariri, no Sul do Ceará, onde há um conjunto de sonoridades que vêm dos árabes, africanos e ibéricos.
Nascido em Fortaleza há 43 anos, Di Freitas se radicou em Juazeiro do Norte (CE) em 2000. Ali atua em duas frentes: é professor e luthier. Fundou há sete anos uma orquestra de rabecas, para a qual idealizou instrumentos feitos de cabaça, fruto de uma planta abundante em Juazeiro.
Ele mesmo teve de fazer a confecção, porque é difícil encontrá-los à venda. E é com a rabeca e o violoncelo de cabaça que Di Freitas grava a maioria das 14 composições de O Alumioso, título em referência a Ariano Suassuna, um dos criadores do movimento armorial e de quem o músico leu vários livros.
Seu estilo vem daí, da formação erudita - violão clássico - e dos K7s e vinis trazidos pelo pai, marinheiro mercante que viajou o mundo. As sonoridades que mais marcaram Di Freitas são as da Índia, Egito e Cuba.
Em O Alumioso, ele é acompanhado por Lincoln Antonio (piano), Ari Colares (percussão), Éder "O" Rocha (zabumba) e Juliana Amaral (voz). Só duas faixas não são de Di Freitas: Juazeiro (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e Vaca Estrela e Boi Fubá (Patativa do Assaré). Ele considera essa a sua estreia, depois de Ultraexistir (2007), CD gravado com a cantora lírica italiana Francesca Della Monica.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090408/not_imp351752,0.php <http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090408/not_imp351752,0.php>
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* Di Freitas - (11) 9172.4010 / 3151.3617 - kassiamota@gmail.com; guto@circusproducoes.com.br
* André Marinho (coordenador do programa Palco Instrumental) - (85) 3464.3259 / 9111.1090 - andreluismm@bnb.gov.br
* Jonathan Feijó (produtor local dos dois shows) - (85) 8727.7666 - jonathanfeijo@yahoo.com.br
* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 / 8736.9232 - lucianoms@bnb.gov.br
Convite Lançamento Princípios Edição Especial nº 100
¤ AUGUSTO BUONICORE - Historiador e Mestre em Ciência Política pela UNICAMP
¤ JAWDAT ABU-EL-HAJ - Professor da UFC, Pós-Doutor em Ciência Política
Projeto IPI zero já tem relator
O Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, senador Garibaldi Alves Filho, designou o senador Arthur Virgilio relator do Projeto de Lei nº166/2009, de autoria do senador Inácio Arruda, que concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados incidente sobre bicicletas, suas partes e peças. A proposta também reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) incidentes sobre a importação e a receita bruta decorrente da venda desses produtos. A matéria já está tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, e tem caráter terminativo. |
Fazem parte da Comissão de Assuntos Econômicos os seguintes senadores:
Senado Federal
Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
PRESIDENTE: Senador Garibaldi Alves Filho
VICE-PRESIDENTE: Senador Delcídio Amaral
Senadores Titulares
Arthur Virgílio - (PSDB) Relator
Tel.:(61) 3303-1413/1301 - Fax: (61) 3303-1659 - Correio: arthur.virgilio@senador.gov.br
Eduardo Suplicy - (PT)(35) – Tel.:(61) 3303-3213/2817/2818 - Fax: (61) 3303-2816
Correio: eduardo.suplicy@senador.gov.br
Delcídio Amaral - (PT)(34) - Tel.:(61) 3303-2451 a 2455 - Fax: (61) 3303-1926
Correio: delcidio.amaral@senador.gov.br
Aloizio Mercadante- (PT)(40) - Tel.:(61) 3303-1313/5198/5214 - Fax: (61) 3303-5219
Correio: mercadante@senador.gov.br
Tião Viana - (PT) - Tel.:(61) 3303-4546/2953/2954 - Fax: (61) 3303-2955
Correio: tiao.viana@senador.gov.br
Marcelo Crivella - (PRB) – Relator do Projeto
Tel.:(61) 3303-5225/5730 - Fax: (61) 3303-2211 Correio: crivella@senador.gov.br
César Borges - (PR)
Tel.:(61) 3303-2212 a 2217 - Fax: (61) 3303-2982 - Correio: cesarborges@senador.gov.br
Francisco Dornelles - (PP)
Tel.:61-3303-4229 - Fax: 61-3303-2896 - Correio: francisco.dornelles@senador.gov.br
Garibaldi Alves Filho - (PMDB)
Tel.:(61) 3303-2371 a 2377 - Fax: (61) 3303-1813 - Correio: garibaldi.alves@senador.gov.br
Gerson Camata - (PMDB)
Tel.:(61) 3303-3204/3235 - Fax: (61) 3303-3613 - gecamata@senador.gov.br
Valdir Raupp - (PMDB)
Tel.:(61) 3303-2252/2253 - Fax: (61) 3303-2853 - valdir.raupp@senador.gov.br
Neuto De Conto - (PMDB)
Tel.:(61) 3303- 4041 - Fax: (61) 3303- 4197 - Correio: neutodeconto@senador.gov.br
Pedro Simon(PMDB)
Tel.:(61) 3303-3232 - Fax: (61) 3303-1304 - Correio: simon@senador.gov.br
Eliseu Resende - (DEM)
Tel.:(61) 3303.4621 / 4791 - Fax: (61) 3303.2746 - Correio: eliseuresende@senador.gov.br
Antonio Carlos Júnior - (DEM)
Tel.:(61) 3303-2191 - Fax: (61) 3303-2775 - Correio: acmjr@senador.gov.br
Efraim Morais(DEM) - (46)
Tel.:(61) 3303-2425 a 2429 - Fax: (61) 3303-1841 Correio: efraim.morais@senador.gov.br
Raimundo Colombo - (DEM)(47)
Tel.:(61) 3303-4206 e 3303-4207 - Fax: (61) 3303-1822 - Correio: raimundocolombo@senador.gov.br
Adelmir Santana - (DEM)
Tel.:61-3303-4277/4701 - Fax: 61-3303-1738 - Correio: adelmir.santana@senador.gov.br
Jayme Campos - (DEM)(13)(50)
Tel.:(61) 3303.4061 / (61) 3303.1048 - Fax: (61) 3303.2973 - jayme.campos@senador.gov.br
Cícero Lucena - (PSDB)(25)
Tel.:(61) 3303.5800 5808 - Fax: 61) 3303.5809 - Correio: cicero.lucena@senador.gov.br
João Tenório - (PSDB)
Tel.:(61) 3303-4093/4095 - Fax: (61) 3303-2961 - Correio: jtenorio@senador.gov.br
Tasso Jereissati(PSDB)
Tel.:(61) 3303-4846 - Fax: (61) 3303-4590 - Correio: tasso.jereissati@senador.gov.br
João Vicente Claudino (PTB)
Tel.:(61) 3303-2415 / 4847 / 3055 - Fax: (61) 3303-2967 -Correio: j.v.claudino@senador.gov.br
Gim Argello (PTB) - Tel.:3303-1161, 3303-1547 - Fax: 3303-1650 - Correio: gim.argello@senador.gov.br
Osmar Dias – (PDT) - Tel.:(61) 3303-2124/2125 - Fax: (61) 3303-2740 - Correio: osmardias@senador.gov.br
Exposição coletiva reúne no Cariri 29 dos mais expressivos xilogravuristas do Brasil e da Argentina
A mostra exibirá obras de 29 xilogravuristas de sete estados brasileiros (Ceará, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul), um grupo de artistas paulistas (Espaço Coringa) e um argentino (Nicolás Robbio). Gratuita ao público, a exposição ficarão em cartaz no CCBNB-Cariri até o próximo dia 30 de junho (horário de visitação: terça-feira a sábado, de 13h às 21h).
Intitulada "Entre a Xilo e o Múltiplo: Clube de Colecionadores de Gravura do MAM", a exposição resulta de parceria entre o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) e o Centro Cultural Banco do Nordeste. Com curadoria de Cauê Alves, a exposição reunirá uma mostra representativa de gravuras realizadas por 29 dos mais importantes gravuristas do Brasil e da Argentina para o Clube de Colecionadores de Gravura do MAM.
O objetivo da mostra é apresentar, de modo didático, com matrizes originais e textos explicativos, as técnicas tradicionais da gravura (xilogravura, litografia, gravura em metal e relevo), bem como trabalhos contemporâneos que ampliam a noção tradicional dessa técnica.
Da exposição "Entre a Xilo e o Múltiplo: Clube de Colecionadores de Gravura do MAM", participam os seguintes 29 gravuristas: Antonio Dias (PB), Athos Bulcão (RJ/1918 - DF/2008), Cildo Meireles (RJ), Daniel Senise (RJ), Espaço Coringa (SP), Fábio Miguez (SP), Efrain Almeida (CE), Hélio Vinci (SP), Hércules Barsotti (SP), José Damasceno (SP), José Marcionilo Pereira Filho - Nilo (CE), Judith Lauand (SP), Karin Lambrecht (RS), Laura Vinci (SP), Mabe Bethônico (MG), Marepe (BA), Nelson Leirner (SP), Nicolás Robbio (Argentina), Nuno Ramos (SP), Paulo Bruscky (PE), Paulo Climachauska (SP), Regina Johas (SP), Rivane Neuenschwander (MG), Roberto Bethônico (MG), Rubem Grilo (MG), Sérgio Sister (SP), Valeska Soares (MG), Vânia Mignone (SP) e Waltércio Caldas (RJ).
Do Cariri para o MAM e vice-versa (texto do curador Cauê Alves)
A história da arte, como se sabe, foi narrada por alguns teóricos, historiadores e críticos de arte como uma grande e coerente narrativa. Em geral, nestas narrativas a história foi compreendida a partir de um processo linear e progressivo, como se houvesse uma racionalidade que orientasse o fluxo do tempo.
Uma vez constatada a insuficiência destes modelos para a compreensão da arte contemporânea e, portanto, do fim das grandes narrativas, se reconheceu que o tempo não é homogêneo, constante e linear. A história da arte não funciona necessariamente por acumulação e progresso.
Se não há mais a concepção de que a arte se desenvolveu numa única tradição e nem a crença de que exista uma racionalidade imanente à história, então podemos perceber que uma série de tradições, de origem moderna ou não, populares ou eruditas, coexistem e habitam o mesmo espaço.
Ou melhor, como a própria história da arte nos mostra, classificações estanques ou definições precisas e fechadas do que seja ou não arte contemporânea talvez não tenham mais correspondência com a realidade.
É tendo como premissa essa amplitude de tradições e o diálogo constante entre elas que o Clube de Colecionadores de Gravura do Museu de Arte Moderna de São Paulo, junto com o Centro Cultural Banco do Nordeste, realizou a primeira etapa de mini-residências artísticas. O objetivo foi promover o encontro entre artistas que vivem na região do Cariri e o Clube de Gravura.
Durante o mês de agosto de 2008, Efrain Almeida, artista convidado pelo Clube de Gravura do MAM em 2008, a coordenadora de artes visuais do CCBNB, Jacqueline Medeiros, e o curador do Clube, Cauê Alves, estiveram na região do Cariri para estabelecer um diálogo próximo com os gravadores e preparar o início do projeto.
Efrain Almeida elaborou sua proposta de gravura a partir da parceria que construiu com um grande número de gravadores de Juazeiro, a maioria pertencente à Lira Nordestina. Além de ponto de encontro, troca e organização dos artistas, a Lira Nordestina, hoje pertencente à Universidade Regional do Cariri, é a mais antiga gráfica de cordel do Brasil.
A impressão que será feita para o Clube do MAM, é composta por um conjunto de auto-retratos dos artistas que ao gravarem seu traço na madeira, estão também representando seu rosto e sua identidade. O trabalho final será composto pelo conjunto de gravuras numa única folha de papel. Nele será possível reconhecer um panorama dos gravadores e da produção atual do Cariri, trabalho feito a partir de um intenso diálogo com Efrain Almeida e o Clube de Gravura.
A frutífera parceria entre o MAM e o CCBNB está se desenvolvendo a partir do convite feito pelo Clube de Gravura do MAM para que um artista de Juazeiro do Norte, José Marcionilo Pereira Filho, o Nilo, participasse do Clube de Gravura do MAM. Já neste ano, Nilo foi pela primeira vez para São Paulo conhecer as instituições culturais da cidade, o acervo do Museu e desenvolver seu projeto de gravura.
Ao trazer a rica tradição da xilogravura do Cariri ao MAM, o Clube de Gravura está não apenas fomentando a produção e difusão da gravura e do colecionismo de obras de arte, como refletindo sobre o complexo e intrincado circuito da arte contemporânea. Se as grandes narrativas históricas já não possuem validade, também há bastante tempo, pelo menos desde a arte pop, não se admite mais definições excludentes entre a arte popular e erudita. O trabalho desenvolvido por Efrain Almeida nos mostra que as fronteiras entre estas tradições continuam borradas.
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* Cauê Alves (curador da exposição "Entre a Xilo e o Múltiplo: Clube de Colecionadores de Gravuras do MAM") - (11) 9885.0197 - cauealves@hotmail.com
* Jacqueline Medeiros (coordenadora de Artes Visuais do CCBNB) - (85) 3464.3184 / 8851.5548 - jacquerlm@bnb.gov.br
* Anastácio Braga (gerente do CCBNB-Cariri) - (88) 3512.2855 / 8802.0362 - anastacio@bnb.gov.br
* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 / 8736.9232 - lucianoms@bnb.gov.br
Almoço em Família
O Dr. Cazuza é um dos fundadores e é escritor do Blog Farias Brito. Ele está sempre em busca de material de qualidade para publicar no Blog, principalmente fazendo a cobertura de eventos de grande magnitude para a história de Faras Brito. O Dr. José Pinheiro informou que está com planos de participar de uma pós-graduação em Jornalismo, o que permitirá abrilhantar ainda mais suas publicações.
O também escritor e um dos fundadores do Blog Farias Brito, Yuri Lacerda, veio de Campina Grande para Farias Brito visitar os parentes e amigos para comemorar o título recém-conquistado de Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Campina Grande. "Com certeza todo o apoio da minha família foi essencial para conseguir esta conquista. Foram dois anos de muita luta, mas que com certeza foi uma experiência muito gratificante", disse Yuri.
Estiveram presentes no evento o Dr. Iari Lacerda, a Profa. Laice Almeida, o Dr. Aureliano Pinheiro, Dr. Emanuel Pinheiro, a Dra. Melina Lacerda, Profa. Fátima Menezes e a estudante Angeliene Pereira.
Por Blog Farias Brito
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Diálogo Educação & Arte
Por Luiz Domingos de Luna
Educar é provocar mudanças, porém se não existir alteração no universo de visão interior, de conhecimentos, de atitudes, de posturas, de leitura social, com certeza não haverá educação de qualidade ao repasse dos educandários públicos e particulares.
Alterar esta variante na objetiva do aprisionamento do conhecimento deve ser função da escola. Assim se pode afirmar que "a avaliação do aluno é a aferição do nível de conhecimentos oferecido pela própria casa de ensino; pois, uns estão vitoriosos, outros nem tanto e vários simplesmente estão mal". - Os que estão mal recebem algum estimulo para mudar? Ou recebem apenas cobranças, cobranças e mais cobranças... Por que tantas cobranças? - Acredito que a escola cumpre bem o seu papel na função de educadora, pois ela só cobra o que ela mesma oferece, não dá para mudar a escola, dá para mudar o aluno, Tem que mudar a postura do aluno, do contrário, reprovação nele. - Isto está certo? - Claro, a escola ensina o aluno aprende, se não aprender tem repetência no final do ano e dá certo, isto é uma certidão. -Terminada esta certidão o aluno vai atuar onde? - Vai atuar na sociedade, - Na sociedade? - Com certeza, o aluno passa a ser um produto da sociedade. Se o aluno atuar bem, tiver uma função de relevância social, uma boa posição no mercado de trabalho, sempre terá uma escola para assumir a paternidade, os louros, os brios, a vitória, as raízes educacionais, às vezes tem até uma disputa "Família e Escola" para avaliar quem foi o responsável pela honra, pelo mérito. É só alegria, alegria pura. – E se der errado quem foi o culpado? - O Aluno, o aluno fez sua própria desgraça. - Mas a escola ofereceu a este aluno a possibilidade de mudança? - Com certeza, a escola fez o de sempre, deu oportunidade para absorver o conhecimento, aprender a fazer leitura educacional e social, orientação sobre: as mais variadas ciências, pinturas, músicas, artes cênicas, esportes. Enfim, fez tudo: dialogou inúmeras vezes exausta com este aluno, com a família, com a comunidade... Dedicou-lhe todo o tempo possível para que a mudança acontecesse. – Mas... - Mas o quê? - Mas infelizmente não aconteceu. - Como não aconteceu? Aconteceu com a mesma tenacidade, a mesma garra, a mesma determinação o que mudou foi apenas o sentido da seta". - Que seta? - (a seta do dar certo, ou dar errado?) -Entendi, o problema não está em fazer a educação, mas em como fazer a Educação para atender as necessidades da sociedade. – Exatamente.
domingo, 24 de maio de 2009
CASAL COMEMORA ANIVERSARIO
Neste dia 24 de maio quando a Igreja comemora a festa da Ascenção do Senhor é comemorado também o aniversário de casamento do casal Fábio e Bastinha. O casal tem 2 filhos: Fábio Júnior e a caçulinha que aparece na foto, Ana Beatriz.
Eles são professores na rede estadual/municipal de ensino e pertencem ao Encontro de Casais com Cristo da Paróquia de N. Sra. da Conceição, em Farias Brito. O blog parabeniza este casal por comemorar importante data.
II Festa do Milho de Farias Brito – Ceará
Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte.
Departamento Municipal de Cultura
EMATERCE
II Festa do Milho de Farias Brito – Ceará
REGULAMENTO
1. DA REALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO EVENTO
A II Festa do Milho de Farias Brito é um evento promovido pela Administração Municipal Farias Brito Cada Vez Melhor através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente com o apoio das Secretarias de Educação, Saúde, Administração, Infra – Estrutura, Ação Social, Transportes, Departamento de Cultura, EMATERCE, Banco do Nordeste,Banco do Brasil e Bradesco, com o objetivo de divulgar a cultura local, enfocando a produção de milho como fator de suma importância para o desenvolvimento agrícola do Município.
O evento se realizará nos dias 04, 05 e 06 de junho de 2009, na Cidade de Farias Brito e na Vila Umarí, no Distrito de Quincuncá, e terá uma vasta programação, no intuito de integrar as várias Regiões do Município e valorizar a cultura agrícola especificamente da Serra do Quincuncá, através de Mini-cursos, escolha da Rainha do Milho, escolha da maior espiga de milho, escolha do melhor prato típico, escolha do produtor com maior produtividade de milho no município, exposição de barracas de comidas típicas, artesanato e festa dançante.
2. DA PARTICIPAÇÃO E DAS APRESENTAÇÕES
2.1 – Dos Mini-cursos
Poderão participar dos mini-cursos os produtores e/ou seus familiares, objetivando melhorar a qualidade de vida da população serrana e a geração de emprego e renda, e serão ministrados pela EMATERCE, integrando as atividades da semana do milho híbrido.
2.2 – Rainha do Milho
Participarão do desfile da Rainha do Milho, representantes das comunidades de Farias Brito (Sede), Cariutaba, Nova Betânia, Quincuncá, Barreiro do Jorge, Região do São Vicente, Região dos Carás, Monte Pio e Umarí .
Participarão uma Rainha de cada região, sendo anteriormente selecionada pela Comunidade, através de critérios a serem determinados pela Comissão de cada localidade, sob a coordenação da Escola que for designada para esse fim.
Selecionada a concorrente, a Escola deverá enviar o nome para a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
As candidatas a Rainha não deverão ter menos de 15 anos, ser produtora rural ou ter vínculo familiar com esta categoria e apresentar-se para o desfile com trajes e adornos condizentes com o objetivo do evento, sendo considerada a criatividade e a originalidade de cada uma, para efeito de classificação.
A organização do evento designará uma Mesa Julgadora, formada por 05 (cinco) componentes habilitados para realizar o julgamento.
As candidatas vencedoras da fase final receberão prêmios nos seguintes valores:
1º lugar – R$ 500,00 ( quinhentos reais)
2ª lugar – R$ 300,00 (trezentos reais)
3ª lugar – R$ 200,00 ( duzentos reais)
2.3 – Maior Espiga de milho
Os produtores que desejarem concorrer ao prêmio atribuído à maior espiga de milho deverão realizar antecipadamente a sua inscrição, com o Agente Rural de sua localidade. Nesse momento deverá ser informado ao Agente Rural o nome do produtor e a localidade da roça.
Para a escolha da maior espiga de milho, a Mesa Julgadora deverá observar os seguintes critérios:
- será medida a espiga de milho do último grão da ponta da espiga até o primeiro grão do pé da espiga.
- em caso de empate no tamanho da espiga, o desempate será feito usando o critério de peso.
As espigas de milho concorrentes deverão ser apresentadas à Mesa Julgadora somente na hora em que for se realizar o julgamento.
A premiação das maiores espigas de milho será a seguinte
1º lugar – R$ 300,00 ( trezentos reais)
2ª lugar – R$ 200,00 (duzentos reais)
3ª lugar – R$ 100,00 ( cem reais)
2.4 – Dos melhores pratos de comidas típicas
A Mesa Julgadora escolherá os melhores pratos típicos, classificando aqueles que se apresentarem mais criativos e originais, aproveitando o máximo possível de ingredientes originários do milho.
Os pratos que melhor se enquadrarem nos critérios acima citados receberão prêmios nos seguintes valores:
1º lugar – R$ 300,00 ( trezentos reais)
2ª lugar – R$ 200,00 (duzentos reais)
3ª lugar – R$ 100,00 ( cem reais)
2.5 – Escolha do Produtor com maior produtividade
A EMATERCE se encarregará de apresentar o Produtor com maior produtividade de milho no Município, no período de colheita. Este será contemplado com um arado a tração animal.
3.Programação
Dia | Atividade | Localidade |
04/06 Manhã | Dia da Agricultura Familiar no Centro Cultural | Farias Brito |
Dia 05/06 Manhã | Dia de Campo Curso de Aproveitamento do Milho – EMATERCE Atendimento Médico e Dentário, pela Secretaria de Saúde. Bolsa – Familia itinerante, pela Secretaria de Ação Social. Arborização, pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e Infraestrutura. | Serra do Padre Cícero Escola Antão Pereira – Umarí Posto de Saúde de Umarí Escola Antão Pereira Ruas |
Dia 06/06 Noite | Desfile da Banda de Música Municipal Pe. David Moreira. Desfile das rainhas, escolha da maior espiga e do melhor prato, exposição de artesanato, atividades culturais e Festa Dançante. | Umarí |
4. Das Disposições Finais
As questões omissas nesse Regulamento sobre qualquer uma das partes desse evento serão resolvidas por decisão da maioria da Comissão Organizadora.
Farias Brito CE, 20 de maio de 2009.
João Frutuoso de Pinho
Secretário de Agricultura e Meio Ambiente.
Cícero Duarte de Menezes
Departamento de Cultura
sábado, 23 de maio de 2009
A Ética dos poderosos
Enquanto nós brasileiros pagamos honestamente os nossos impostos, políticos inescrupulosos se aliam aos empresários, donos de grandes empreiteiras para construírem edifícios de areia. Que servem somente para mostrar, o descaso, a inoperância, a incompetência de um estado que gasta muito e gasta mal.
Até Quando ? Quando esta violência contra o povo brasileiro, terá enfim, um fim ?
Não podemos ser um país de faz de contas, pois é muito prejuízo, primeiro: uma política urbana elitista, voltada para o bem estar dos grandes empreiteiros, segundo: superfaturamento de obras, terceiro: prédios feitos com material de última classe, após a burocracia e o torramento do dinheiro público, finalmente o prédio é erguido com material de péssima qualidade, quando a estrutura física já dá sinais de queda, uma porção de miseráveis sem ter onde morar vão tentar viver no local que foi o canteiro do desperdício do dinheiro publico. É uma vergonha nacional, são chutados, como vagabundos ou drogados, sem nenhum respeito ao ser humano. Qual a serventia destes prédios superfaturados? Uma estrutura rachada vai servir para que? Porque os sem tetos não podem ocupar a sobra de um estado gastador e gastador de péssima qualidade. Até quando temos que suportar este descaso.Cadê a política de moradia voltada para o bem estar do homem simples e humilde, - Sem rendas ?. Chega de Demagogia barata. O País precisa de seriedade política urgente. E, principalmente respeito para com os mais humildes (Sem rendas) e que são apenas, subproduto de uma política voltada para o bem estar dos poderosos.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
BNB e BNDES firmam convênio no valor total de R$ 12 milhões, para patrocínio cultural em 2010 e 2011
O Programa é uma linha de patrocínio cultural direto do BNB, com a parceria do BNDES, para apoio à produção e difusão da cultura do Nordeste e Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo (área de atuação do BNB), mediante seleção pública de projetos.
A assinatura do convênio e o lançamento da edição 2010 do Programa acontecem nesta quinta-feira, 21, às 10 horas, no auditório do Banco do Nordeste (av. Conde da Boa Vista, 800), durante o seminário "Editais de Cultura", a ser realizado em Recife, nos dias 21 e 22, pelo Ministério da Cultura (MinC), Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM-PR) e Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). O edital do Programa estará disponível no Portal do BNB (www.bnb.gov.br), a partir desta quinta-feira, 21.
Parceria destina R$ 6 milhões para cultura em 2010
Juntos, os dois Bancos destinarão, no próximo ano, o montante de R$ 6 milhões para projetos a serem selecionados nas seguintes áreas: música (com dotação de R$ 1,25 milhão), literatura (R$ 800 mil), artes cênicas (R$ 1,1 milhão), artes visuais (R$ 800 mil), audiovisual (R$ 800 mil) e artes integradas ou não-específicas (R$ 1,25 milhão).
Serão contemplados pelo menos 225 projetos - sendo, no mínimo, 49 de música, 30 de literatura, 46 de artes cênicas, 33 de artes visuais, 18 de audiovisual e 49 de artes integradas ou não-específicas.
O apoio ao Programa BNB de Cultura atende à diretriz adotada pelo BNDES de promover a descentralização territorial da oferta de bens culturais, aproveitando a maior capilaridade do Programa no apoio a projetos culturais no Nordeste e demais áreas de atuação do BNB.
A parceria BNB/BNDES contribuirá para a ampliação dessa possibilidade de concretização de ações pensadas pelos protagonistas da cultura, situados nos mais diversos municípios da área de atuação do BNB, principalmente naqueles menos providos de atividades culturais.
Existente desde 2005, o Programa BNB de Cultura, que em 2010 e 2011 contará com o apoio do BNDES, já patrocinou 873 projetos nas cinco edições anuais anteriores, beneficiando diretamente 437 municípios, no valor total de R$ 13,5 milhões.
Divulgação do resultado em 30 de outubro
O BNB e o BNDES garantem que, no mínimo, 50% do total dos recursos (ou seja, pelo menos R$ 3 milhões, em 2010) desse programa de patrocínio cultural direto serão destinados para projetos cujas ações sejam realizadas em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média do Nordeste (equivalente a 0,719) e/ou Índice de Exclusão Social (IES) acima da média do Nordeste (igual a 36,07).
Os dois Bancos também asseguram que pelo menos 25% do total dos recursos (isto é, no mínimo R$ 1,5 milhão, em 2010) serão carreados para projetos cujas ações sejam realizadas em municípios incluídos no Programa Territórios da Cidadania, do Governo Federal, cujo objetivo é levar o crescimento econômico e universalizar os programas básicos de cidadania. Na área de atuação do BNB, são identificados 34 Territórios da Cidadania, englobando 586 municípios, sendo 337 inseridos na região semi-árida.
E, no mínimo, 50% do total dos recursos (ou seja, pelo menos R$ 3 milhões, em 2010) serão destinados a proponentes pessoa jurídica, sem fins lucrativos.
A meta das duas instituições é realizar, até 30 de outubro deste ano, todo o processo de seleção da edição 2010 do Programa, compreendendo as seguintes fases: realização de 44 oficinas de elaboração de projetos em todos os 11 estados da área de atuação do Banco (em junho e julho), período de inscrições (29 de junho a 24 de julho), divulgação da lista de projetos habilitadas para o processo de seleção (17 de agosto), análise dos projetos (24 de agosto a 30 de setembro) e divulgação do resultado das propostas selecionadas (30 de outubro).
Objetivos, critérios e análise dos projetos
São objetivos do Programa BNB de Cultura -Parceria BNDES: investir recursos financeiros do BNB e do BNDES, disponíveis para a cultura, em atividades de interesse da Região Nordeste e norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo (área de atuação do BNB); promover a democracia cultural mediante a participação da comunidade na produção e/ou fruição das ações culturais apoiadas pelo BNB e BNDES; promover e proteger a diversidade de expressões culturais da Região Nordeste e norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo; apoiar prioritariamente a realização de projetos culturais que estão fora da evidência do mercado e que contemplem a cultura do Nordeste e do norte dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo; promover a realização de projetos culturais nos municípios da área de atuação do BNB menos providos de atividades relacionadas à cultura; consolidar a imagem do BNB e do BNDES como empresas socialmente responsáveis, atuando no processo de patrocínio cultural de forma profissional e ética, visando ao desenvolvimento sustentável da cultura do Nordeste e do norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Para a seleção dos projetos culturais, serão considerados os seguintes critérios: qualidade técnica e/ou artística; atendimento de interesse da comunidade; ações e investimentos dos recursos financeiros voltados prioritariamente para municípios da área de atuação do BNB (região Nordeste e norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo), menos providos de atividades culturais; formação ou aperfeiçoamento profissional; viabilidade físico-financeira; condições de sustentabilidade; ineditismo da proposta; e potencialidade de consolidação da imagem do BNB e do BNDES junto à sociedade.
Os projetos serão analisados por comissão julgadora composta por 30 avaliadores representantes de todos os Estados onde o BNB atua. Serão formadas seis comissões avaliadoras, uma para cada área do Edital (música, literatura, artes cênicas, artes visuais, audiovisual e artes integradas ou não-específicas). Cada comissão terá cinco avaliadores externos, representantes de Estados diferentes.
Contrapartidas e prestação de contas
Todos os projetos culturais selecionados deverão oferecer ao BNB, no mínimo, as seguintes contrapartidas: inclusão das logomarcas institucionais do BNB, do BNDES e do Governo Federal, além de outros produtos/serviços associados, a critério exclusivo do Banco, em todos os projetos gerados e peças de divulgação e de distribuição; inclusão das logomarcas institucionais do BNB, do BNDES e do Governo Federal, além de outros produtos/serviços associados, a critério exclusivo do BNB, em espaços onde serão realizados os eventos; citação verbal do patrocínio do BNB e do BNDES em todas as entrevistas concedidas à imprensa sobre o projeto; doação de 20% de qualquer produto gerado pelo projeto (livro, disco, CD, DVD, catálogo, ingressos etc.), para uso a critério do BNB e do BNDES, no caso de patrocínio exclusivo (no caso de patrocínio parcial, esse percentual será proporcional ao valor investido pelo Programa); disponibilidade para participar de eventos nos Centros Culturais do BNB, sobre o projeto contemplado no Programa BNB de Cultura - Parceria BNDES, quando convidado (neste caso, o BNB será responsável pelas despesas para realização do evento, exclusive pagamento de cachês).
Todos os projetos contemplados deverão apresentar relatório final, no máximo em um período de 30 dias após a conclusão de todas as fases, contendo as seguintes informações: detalhamento das despesas realizadas; público atingido, classificado quantitativa e qualitativamente; número de profissionais envolvidos e funções desempenhadas; reprodução de todas as peças de divulgação, promoção e distribuição; e cópias das matérias publicadas nas mídias impressa (jornais e revistas) e eletrônica (rádio, televisão e internet).
Inscrição e habilitação de projetos
O período de inscrição dos projetos será de 29 de junho a 24 de julho deste ano, mediante entrega de seis vias de formulário de inscrição impresso, devidamente preenchido com letra legível, digitado ou datilografado, assinado por responsável pelo projeto, e acompanhado de seis cópias de cada anexo indicado no formulário. A partir desta quinta-feira, 21, o formulário de inscrição e todas as informações necessárias aos proponentes estarão disponíveis no Portal do BNB (www.bnb.gov.br).
A entrega dos projetos deverá ser feita nos seguintes locais: projetos oriundos do Ceará, nos Centros Culturais BNB-Fortaleza e Cariri; projetos originários dos demais Estados situados na área de atuação do BNB (Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, nas sedes das superintendências estaduais do BNB; na Paraíba, as propostas também poderão ser entregues no Centro Cultural BNB-Sousa; por sua vez, os projetos de Estados localizados fora da área de atuação do BNB deverão ser enviados para o Centro Cultural BNB-Fortaleza.
De segunda a sexta-feira, no período de 10 às 16 horas, a entrega dos projetos deverá ser feita nesses locais, ou então pelo correio, com remesa para esses mesmos locais, como correspondência registrada com Aviso de Recebimento - AR (considerada a data de postagem), em envelope devidamente identificado.
No período de 27 de julho a 17 de agosto, todos os projetos inscritos passarão por uma análise técnica, objetivando a habilitação para a fase de seleção. Serão considerados desabilitados os projetos que apresentarem inconsistências e não atenderem às exigências previstas no edital.
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* Henilton Menezes (gerente do Ambiente de Gestão da Cultura do BNB) - (85) 3464.3109 / 8635.6064 - henilton@bnb.gov.br
* Gerência de Imprensa do BNDES - (21) 2172.7294 - imprensa@bndes.gov.br
* Mário Nogueira (coordenador do Programa BNB de Cultura - Parceria BNDES) - (85) 3464.3182 / 8830.1110 - amariobn@bnb.gov.br
* Ana Paula de Oliveira Teixeira (assessora de Comunicação da superintendência do BNB em Pernambuco) - (81) 3198.4205
* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 / 8736.9232 - lucianoms@bnb.gov.br
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Caos na segurança pública
Enquanto a impunidade, o desemprego, a corrupção, o descaso, a falta
de seriedade com a coisa pública assola o país como um todo, como fogo
abrasador, em todas as direções "uma besta fera louca", nós
brasileiros assistimos toda esta paisagem social caótica, estupefatos
e, sem nada poder fazer, é uma situação horripilante, pois senão
vejamos: os nossos detentos que deveriam ser cuidados pelo estado,
numa política de ressocialização, em respeito aos direitos humanos e
no cumprimento da sua pena especifica, como determina a lei.Mas não,
tudo vira uma bagunça generalizada, presídios superlotados, pelo
visto, o detento está mais seguro nas ruas do que dentro da própria
cela. O Vandalismo imperara nos corredores e nos pavilhões da
miscigenação de presos, formando assim, uma verdadeira escola do
crime. Não é a toa que os grandes grupos organizados do crime nascem
dentro dos presídios e com certeza outras células de ataque a
sociedade serão embrionalizadas dentro da própria casa de detenção.
Ainda assim, o Estado procura o culpado; Ora, se o próprio estado não
oferece as condições mínimas para o bem estar da população carcerária,
como é que este, pode oferecer segurança à população?
Precisamos urgentemente de um plano nacional de segurança plena , é
um direito do Cidadão e um dever de do Estado; pois O caos que nós
estamos presenciando é fruto de um estado gastador, que gasta mal, não
planeja suas ações, não tem uma preocupação em assistir as comunidades
carentes. É um estado que trabalha bem, mas trabalha bem para os
interesses dos monopólios, oligopólios financeiros, para os grandes
mercados de capitais, é um fomentador do fogo do capitalismo selvagem
que formam duas forças antagônicas na sociedade: os afortunados e
poderosos a serviços dos interesses do capitalismo e os ricos de nada,
ricos da miséria, do descaso da violência; assim, estamos formando a
bomba que dilacera a sociedade, os vencidos e os vencedores. Os heróis
e os bandidos,os donos do poder e os donos da miséria, os donos do
tudo, os donos do nada .
Quero ver é quando estes dois mundos diferentes resolverem prestar
contas, ai sim,já é tarde demais. Ficará a pergunta por que não
fizemos algo quando ainda existia solução?
Terceirização: Da Responsabilidade Subsidiária Das Empresas Prestadoras De Serviço De Telefonia Às Tomadoras No Pagamento Das Verbas Trabalhistas
O Artigo 7º da Constituição Federal de 1988, assegura aos trabalhadores as garantias necessárias para a mínima condição de estado de dignidade. Exemplo disso, é a garantia de salário nunca inferior ao mínimo legalmente instituído.
Em decorrência do processo de globalização, as empresas em geral sentiram-se na necessidade de adequarem-se às mudanças, no sentido de reduzir custos operacionais, incluindo-se aí, a redução nos salários, bem como a redução de empregados com registro em carteira.
Não bastasse a complexa atividade do julgador e de sua responsabilidade perante à sociedade, no Brasil é comum a adoção de empresas terceirizadas, as quais, flagrantemente afrontam a legislação trabalhista, assim como a Carta Magna.
Com o fim de conferir-se um padrão jurídico ao fenômeno da descentralização do trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho editou a Súmula nº 331, de modo que a terceirização passou a ser considerada lícita, limitando no sentido de que esta não atinja a atividade-fim da empresa, preservando, ainda, uma responsabilidade “subsidiária” da empresa tomadora dos serviços.
No entanto, o critério jurídico adotado tem provocado a confusão no direito do trabalho: primeiro porque, para diferenciar a terceirização lícita da ilícita, partiu-se de um pressuposto muitas vezes não demonstrável, qual seja, a diferença entre atividade-fim e atividade-meio. É plenamente inseguro tentar definir o que vem a ser uma e outra; segundo porque a definição jurídica estabelecida afastou-se da própria realidade produtiva, ou seja, sob o pretexto de regular o fenômeno da terceirização, acabou legalizando a mera intermediação de mão-de-obra, que era considerada ilícita, no Brasil, conforme orientação que se continha o antigo Enunciado nº 256, do Tribunal Superior do Trabalho; terceiro porque muito embora trate a terceirização como técnica administrativa para possibilitar a especialização dos serviços empresariais, não vincula a legalidade da terceirização a qualquer especialização.
Isto tem permitido, concretamente, que empresas de mera prestação de serviços sejam constituídas.(1)
Está “na moda” a contratação de empregados por empresas interpostas, especialmente na área de Telefonia. São elas que mediante contrato com a tomadora (empresas de telemunicações), realizam as atividades-fim da empresa.
Exemplo disso, são os serviços de instalação de telefones residenciais; pacotes que incluem tv digital; Internet etc., executados pelos chamados “Irlas” (Instaladores e Reparadores de Linhas e Aparelhos), profissionais responsáveis pelas ligações de novos acessos (números) e consertos, que prestam serviços para as empresas prestadoras de serviços às de Telefonia.
Os técnicos, geralmente desprovidos de qualquer garantia trabalhista, são contratados sem registro em carteira, pois assim, torna-se fácil driblar o judiciário com as freqüentes alegações das empresas terceirizadas e tomadoras, de que não houve vínculo empregatício, uma vez que o funcionário era autônomo.
É cediço que os requisitos essenciais necessários para a configuração do vínculo de emprego são: remuneração (onerosidade); subordinação; pessoalidade; continuidade (habitualidade); e alteridade. Sendo que, Remuneração significa trabalho em troca de salário normalmente fixo e sempre periódico (por hora, dia, semana, quinzena, mês, etc.); subordinação liga-se ao recebimento e cumprimento de ordens dadas pelo patrão; pessoalidade é a impossibilidade de haver substituição do empregado; continuidade é a condição de não ser eventual, trabalhando em dias e horários determinados e alteridade relaciona-se ao fato do empregado não assumir o risco do negócio em que trabalha, ou seja, prestar serviços por conta alheia(2).
Os requisitos do contrato de trabalho estão previstos no artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Distingue-se da figura do empregado, o profissional denominado autônomo, que não é subordinado (não recebe ordens), exercendo suas atividades com autonomia de vontade e assumindo os riscos do seu próprio negócio. A subordinação jurídica é o requisito essencial para se diferenciar o empregado do trabalhador autônomo, sendo que os outros requisitos acima citados também podem ser encontrados no trabalho autônomo(3).
O contrato de trabalho, independentemente de sua forma ou denominação, é aquele em virtude do qual uma pessoa se obriga a prestar a outra um trabalho pessoal subordinado, mediante o pagamento de um salário(4).
Segundo NASCIMENTO(5), o contrato individual de trabalho tem uma estrutura na qual é fundamental: a subordinação, entendendo-se como tal à situação em que uma pessoa física se põe, na qual compromete-se a prestar serviços para outra, que tem o poder de direção sobre a sua atividade, independentemente do resultado da mesma. Portanto, “presente à subordinação ficam afastadas as outras figuras”.
Com relação ao Técnico em telecomunicações, este é obrigado a trabalhar em ambientes de risco, porém sem a devida compensação, pois as instalações são, geralmente efetuadas em prédios; telhados e, ainda, próximas as redes de transmissão de energia elétrica.
Com efeito, numa eventual demissão, o agora “desempregado” enfrenta uma árdua batalha. A primeira delas é o recebimento das verbas rescisórias, pois no caso de não pagamento, o ex-funcionário fica numa chamada “sinuca de bico”, ou seja, nem a tomadora de serviços, nem a empresa terceirizada querem assumir as responsabilidades, devendo o trabalhador procurar amparo no Poder Judiciário, para que este, condene tanto uma quanto outra, subsidiariamente a pagar os haveres trabalhistas, além de regularizarem-se o vínculo empregatício; o registro na CTPS e ainda, a procederem aos recolhimentos de natureza previdenciária.
Existe norma específica sobre a terceirização dos serviços na área de telecomunicações, ao teor do art. 94 da Lei Geral de Telecomunicações, in verbis:
"Art. 94.No cumprimento de seus deveres, a concessionária poderá, observadas as condições e limites estabelecidos pela Agência:
II - contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço, bem como a implementação de projetos associados"
Sobre a responsabilidade subsidiária das empresas prestadoras de serviços e as de Telefonia (tomadoras), o TRT da 24ª Região proferiu decisão nos autos do processo nº 00299-2005-003-024-00-3, nos termos da ementa abaixo transcrita:
“EMENTA N°: 1 RECURSO ORDINÁRIO. AUTO DE INFRAÇÃO LAVRADO PELA DRT. TERCEIRIZAÇÃO. EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES. VALIDADE. Por força do artigo 94, inciso II, da Lei nº 9.472/97, podem as empresas concessionárias de serviços de telecomunicações contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço, sem que isso configure terceirização ilícita. Correta, assim, a sentença de primeiro grau, que julgou insubsistente o auto de infração lavrado pela DRT. Recurso desprovido.”
O TRT da 18ª Região também já se pronunciou a respeito do tema:
“TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - A Lei nº 9.472, de 16.07.1997, como exceção à regra, permitiu às empresas concessionárias de serviços de telecomunicações a terceirização de suas atividades essenciais, caso em que não se reconhece o estabelecimento de relação de emprego do trabalhador diretamente com a tomadora desses serviços; todavia, não foi afastada a responsabilidade desta última, por culpa in eligendo e in vigilando, em função da má escolha das empresas que contrata, ou pela omissão no acompanhamento e verificação das relações de trabalho que, em última análise, beneficiam-na, o que atrai a aplicação do disposto no enunciado nº 331, inc. IV, do c. TST." in (proc. TRT/GO/RO/3077/2002 - 2ª vara do trabalho de Goiânia, recorrente: Brasil telecom s.a. - Telegoiás Brasil telecom, relator: Juiz Octávio José de Magalhães Drummond Maldonado, data do julgamento 27 de novembro de 2002). (TRT 18ª R. - RO 01561-2003-010-18-00-6 - Relª Juíza Ialba-Luza Guimarães de Mello - DJGO 01.06.2004).
De igual modo o TRT da 21ª Região assim decidiu:
“EMENTA: Terceirização: empresa de telecomunicações. Atividade – fim. Autorização legal. Atividade-meio. Súmula nº 331 do TST. O inc. II do art. 94 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 (Lei Geral das Telecomunicações - LGT), autoriza a terceirização de atividades inerentes ao serviço das empresas de telecomunicações (atividade-fim). Em razão disso, dispensável a exigência constante do inciso III da Súmula nº 331 do TST de que os serviços devam estar ligados à atividade–meio do tomador do serviço.” (Acórdão n.º 59.239, Recurso Ordinário n.º 04661-2002-921-21-00-4, Publicado no DJE/RN nº 11.209, em 26/04/2006 (quarta-feira). Traslado nº 209/2006.)
Por fim, a meu ver, a adoção da “terceirização”, só é bom para um lado. O lado dos oportunistas e aproveitadores da mão-de-obra barata. O trabalhador que diante da crise econômica e a falta de emprego, fica a mercê destes, os quais não têm nenhum respeito pela Justiça do país, tampouco compromisso social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUARITA, Edivan Dias (Pres. sindicato dos empregados em empresas de vigilância, segurança e similares de São Paulo). Contrato individual do trabalho.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 1996.
______. Iniciação ao direito do trabalho. 22. ed. São Paulo: LTr, 1996.
SANTOS, Elias Alves dos. in Contrato de Terceirização: Contratação de trabalhadores por empresa interposta. Guarulhos: 2006.
(1) SANTOS. Elias Alves dos, in Contrato de Terceirização: Contratação de trabalhadores por empresa interposta.
(2) GUARITA, Edivan Dias. Op. cit., p. 1.
(3) GUARITA, Edivan Dias. Op. cit., p. 1.
(4) NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação... Op. cit. p. 139.
(5) Idem, ibidem, p. 162.
Perfil o autor:J. EDIVANIO LEITE
GUARULHOS, são paulo, Brazil
Cearense de Farias Brito, Advogado, Bacharel em Direito pela Universidade Guarulhos - SP, escritor, membro da J. REUBEN CLARK LAW SOCIETY - USA (Capítulo São Paulo), membro da comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB Guarulhos.
Fonte Artigos - Artigonal.com - http://www.artigonal.com/direito-artigos/terceirizacao-da-responsabilidade-subsidiaria-das-empresas-prestadoras-de-servico-de-telefonia-as-tomadoras-no-pagamento-das-verbas-trabalhistas-849084.html
domingo, 10 de maio de 2009
Francis Gomes lança novo cordel em São Paulo
Um história engraçada que fala sobre travessuras feitas por dois primos.
veja trechos do cordel
Travessuras de Evandro e Eu
...Um dia eu e Evandro
No meio de uma trilha
Cavemos ali um buraco
Fizemos uma armadilha
Para pegar preá
Pra nois matar e assar
Dispois vender lá vila
Então no primeiro dia
Fiquemos ali de bituca
Pois também logo do lado
Nois armemo uma arapuca
Mas ao invés de preá
Quem primeiro passou lá
Foi à peste do seu Tuca...
...Moleques fios da peste
Nem dos véios vocês tem pena
Cadê o pai de vocês
Que a isso não se antena
Que o diabo vos aluía
Seus espíritos cuia
Fios da gota serena...
...E por onde nois andava
Só fazia estripulia
Entrava em sítio alheio
Roubava fruta e comia
Nas casas que nois passava
Jogava pedra xingava
Fazia mungango e corria
Jogava pedra em cachorro
Corria atrás de gato
Se pegasse uma galinha
Ou mermo que fosse um pato
Nois matava despenava
Fazia um fogo assava
E ia comer no mato...
...E como eu e Evandro
Não era besta nem nada
Ficava lá entocado
Sem mexer nem falar nada
As mulheres iam se banhar
E nois ia espiar
Só pra ver elas pelada...
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Francis gomes
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Parabéns Mamães
Se eu soubesse fazer um poema;
Que falasse do amor;
Do brilho do sol e o seu resplendor,
Das aves que voam na imensidão do espaço
Das flores e seu agradável odor,
Das obras perfeitas do Deus Altíssimo
Em tudo que ele criou!
De Jesus Cristo seu Filho,
O quanto ele nos amou!
Há! Se eu soubesse fazer um poema
Contando tudo que meu coração pensou,
Do principio ao fim
Descrevendo o amor;
Há! Se eu soubesse fazer tal poema!
Que pena! Poeta não sou;
Mas se eu soubesse fazer tal poema,
Que descrevesse o amor;
Eu descreveria: “você minha mãe”;
A razão maior de eu ser, o que sou;
A você “minha mãe”,
Que no seu ventre me gerou
Descrevo estes pequenos versos
Ainda que poeta não sou;
Mas se falei de minha mãe,
Certamente descrevi o amor,
Na eficácia de sua glória,
No auge do seu resplendor.
Francis Gomes
A mãe do caipirinha
Olha seu moço, me lembro como se fosse agora.
Já faz tanto tempo, é verdade,
Mas até hoje o meu coração chora,
Chora, chora de sordade.
Sempre que papai brigava comigo,
Aborrecido, eu ia chorar num canto de parede qualquer.
Mamãe me chamava, vem cá filho,
Me colocava no colo e me fazia cafuné.
Ás vezes eu nem tava sentindo mais nada,
Mas fingia, fingia mermo que estava,
Só pra ficar um pouco mais no colo dela,
Era tão bom, que eu até cochilava.
Eu gostava daquelas mãos em meus cabelos,
Secando minhas lágrimas, beijando meu rosto,
E falando: filho perdoa o papai,
Porque se você não perdoar ele morre de desgosto.
O papai do céu não gosta disso,
E vai levar o papai prá Ele, se você não perdoar.
Como eu gostava muito do papai,
Eu logo perdoava como medo de papai do céu levar.
E assim era com todos os que eu gostava,
Papai, mamãe, vovô, vovó, e até meu cachorrinho Sassá.
Se me deixasse triste eu perdoava,
Só prô papai do céu num levar.
Minha mãezinha, nunca brigava comigo.
Nunca me fazia chorar, nunca me fazia sofrer.
Mas teve um dia que eu fiz lá uma traquinagem,
E sabe seu moço, ela precisou me bater.
Num momento de raiva. Coisa de criança.
Eu falei o que num devia falar naquela hora.
Chorando, zangado, disse prá ela:
Mamãe, eu nunca vou perdoar à senhora.
Oh! Seu moço, eu nunca devia ter falado aquilo...
Por isso eu acho que a culpa foi minha.
Num demorou muito tempo,
Papai do céu veio, e levou minha mãezinha.
Mas eu chorei tanto seu moço, tanto...
Falei prá ela que eu perdoava, era só ela ficar de pé.
Mas ela nem me ouviu, nem quis saber,
Me viu chorando e nem me chamou pra fazer cafuné.
Seu moço, eu tô tão arrependido do que falei,
Num sei prá que fui falar que num perdoava,
Tanto que ela me pediu, me avisou,
Se eu num perdoasse, o papai do céu levava.
Olha seu moço, por isso eu peço pra você:
Se sua mãezinha lhe bater, perdoe na merma hora.
Porque se a minha tivesse aqui, podia me bater o quanto quisesse.
Que eu perdoava, só prô papai do céu num levar ela embora.
Porque depois que ela foi, a vida perdeu a graça,
Perdi a vontade de viver, nunca mais eu tive alegria,
Nunca mais ninguém me pegou no colo,
Nem me fez cafuné como mamãe fazia.
Francis Gomes
techekos@ig.com.br
Feliz Dia Das Mães
quando estamos muito emocionados.
E a emoção que estou sentindo hoje é tão grande que nem
tenho palavras para expressar o tamanho desse amor
que sinto por você mãezinha.
Sua alegria, seus conselhos, sua face serena e
amorosa me estremecem de tanto carinho e
amor por ter você do meu lado e na minha
vida em todos os momentos.
Mãe, eu quero demonstrar a você todos os meus sentimentos
de forma mais humilde e simples que existe, dizendo que eu te amo muito mãe.
Que o Senhor seja sempre o seu protetor e eu quero agradecer a Deus por ter você,
essa pessoa boa e maravilhosa que sempre foi e é.
Meu desejo é te dar o bem maior existente,
pois você é merecedora de tudo isso que
você seja muito feliz mãe.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Decretado estado de calamidade pública em Aurora
Chuvas torrenciais. Açudes cheios, sangrando, alguns ao ponto de quase 'estourar'. O rio Salgado, maior atrativo natural do município, também se encontra com uma das suas cheias mais consideráveis, visto ser ele, o principal manancial por cuja calha se dá a vazão das águas que ora estão banhando toda a região do Cariri. Este é o atual perfil da quadra invernosa até agora já registrada em todo o município de Aurora e no seu entorno.
Estragos nas estradas vicinais:
A grande quantidade das chuvas já registradas em Aurora vem provocando uma série de estragos em todas as estradas vicinais,além de sérios transtornos e prejuizos a população, notadamente da zona rural. O que praticamente inviabilizou o acesso de várias comunidades a sede municipal. Por conta disso, desde o dia 29 de abril que as aulas no município estão paralisadas até o 18 de maio, caso a incidência das chuvas diminuam o necessário para que a Prefeitura possa recuperar as estradas e o transporte estudantil possa ser normalizado novamente. Do contrário, segundo a secretaria de educação, a questão ficará ainda mais complicada, visto que o estado das estradas que ligam a sede de Aurora aos distritos de Ingazeiras, Santa Vitória, assim como a Soledade, São Miguel, Terra Vermelha dentre outros estão a cada dia mais precários, praticamente intransitável.
Difícil acesso das comunidades rurais a sede do município:
As chuvas também impossibilitaram o acesso aos vizinhos municípios de Missão Velha, Lavras da Mangabeira e Caririaçu. Pequenas pontes, pontilhões, barragens e passagens molhadas estão sendo destruídas pelas forças das enxurradas o que vem piorando ainda mais o tráfico natural de veículos e de pedestres. Além dos estudantes e agricultores os aposentados também estão com dificuldades para chegar a cidade.
Vítima fatal:.
Nos últimos dias a violência das águas do riacho Jenipapeiro(afluente do Salgado) foi tanta, que vitimou por afogamento o jovem agricultor Vicente Júnior, que ao tentar salvar uma das suas vacas acabou sendo carregando pela correnteza. Só vindo a ser encontrada dias depois, mesmo com a ajuda de moradores e o corpo de bombeiros de Juazeiro do Norte.
Prefeito Adailton Macêdo Descreta Estado de Calamidade Pública:
Diante deste quadro, o prefeito Adailton Macedo decidiu decretar no último dia 04 'estado de calamidade pública e situação de emergência' em todo o município.
A secretaria de Obras continua com máquinas e caminhões tentando minimizar o problema, mas a situação ainda está incontrolável e imprevisível em face da grande dimensão territorial do município, as poucas condições que a gestão pública possui para resolver o problema, como também a previsão de novas precipitações pluviométricas, afirma o secretário Antonio Macedo.
O prefeito Adailton, após assinar o Decreto viajou às pressas a capital cearense e de lá para Brasília no sentido de viabilizar recursos emergenciais para solucionar o quanto antes, a problemática porque passa o seu município.
Conforme o secretário de Agricultura José Dácio, até o momento cerca de 784,7 mm de chuva já foram registrados. Uma marca segundo ele, muito significativa em comparação como o mesmo período dos anos anteriores. O mês de abril, foi de longe o mais chuvoso com 369,5 mm e as chuvas pelo jeito devem continuar em toda região caririense, conforme informações meteriológicas.
Temor da População:
A população do bairro São Benedito localizado às margens do rio Salgado, assim como os agricultores ribeirinhos estão apreensivos com a possibilidade de mais uma cheia. Todos ainda recordam dos imensos estragos ocorridos em 2004, uma das mais graves cheias que o Salgado já sofrera deixando um rastro de destruição e desabrigado um grande número de pessoas em toda região, especialmente em Aurora, Icó e Lavras da Mangabeira. O açude Cachoeira, um dos maiores da região do alto Salgado, com capacidade de acumulação da ordem de 3,5 milhões de metros cúbicos de água já se encontra sangrando com uma lâmina de água bastante razoável.
Belezas naturais do Rio Salgado:
Mesmo diante de tantas preocupações, alguns lugares do rio tem sido motivo de visitação pública, a exemplo da ponte sobre o Salagsdo localizada na entrada da cidade. Durante todo o dia a população comparece ao local para contemplar a correnteza das águas vindas da nascente na serra do Crato assim como de toda a região, correndo em direção ao Jaguaribe e de lá para o oceano. "É sem sombra de dúvida um atrativo dos mais deslumbrantes, assistirmos a natureza em toda a sua plenitude", afirma o professor José Cícero, secretário de Cultura e Turismo de Aurora. "Cerca de 42 km do Salgado está situado dentro do território aurorense... Isso é uma grande dádiva da natureza. Poucos são os municípios no Brasil, como pouquíssimas são as cidades no mundo que dispõem deste verdadeiro privilégio ambiental. O rio é por assim dizer, um autêntico refrigério para nossa alma, nosso ar-condicionado natural, um colírio para nossos olhos, um caminho a nos apontar, tanto o céu, quando o mundo. Nosso cartão-portal de visita... Penso que isso nos renova, nos impõe um momento de profunda reflexão, enquanto seres vivos e aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com a preservação ambiental, a biodiversidade, os recursos naturais e a vida como um todo", explica.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Globalização da miséria
A alta tecnologia de ponta vem devorando os postos de trabalho dos operários probos e honestos.
"As empresas estão investindo maciçamente na alta tecnologia de ponta, pois, assim, elas aumentam a margem de lucro, ao tempo em ficam mais enxutas e modernas para enfrentarem a globalização"
Todo este palavreado não passa de um eufemismo enganador e cruel, o que está acontecendo de verdade é uma política empresarial globalizada norteada na concentração de capitais e na demissão involuntária, Os operários estão sendo colocados no olho da rua por conta de uma crueldade empresarial de cortar coração, pois senão vejamos: nas pranchetas dos construtores desta política excludente do capitalismo selvagem já estão programados os postos de trabalhos de hoje ou ontem? ocupados pelos trabalhadores e que serão substituídos ou tungados pelas novas tecnologias. Essa massa operária é jogada no olho da rua como animais, assim como os escravos na época do período colonial. E o pior, enquanto o operário pensa que seu posto de trabalho foi extinto por uma fatalidade, por uma evolução dos tempos, pela modernidade, outros milhares de trabalhadores já estão tendo nas mesmas "pranchetas" a exclusão premeditada da substituição do atual trabalhador pela alta tecnologia de ponta. Mas por que isto acontece ? -Porque vivemos no terminal de um capitalismo excludente, selvagem, opressor onde o capital se concentra na maioria da "minoria privilegiada" que não pensa no bem estar social, na tecelagem humana, no bem estar da coletividade,mas apenas nas suas margens de lucro que devem aumentar diariamente, se a margem não aumenta, o corte de pessoal faz aumentar. É uma equação financeira que conspira contra o trabalhador, o operário honesto. De tanto trabalhar para a empresa, de tanto viver a empresa, coitado! esquece de si mesmo e quando for pensar em sua vida já está no olho da rua. O Que fazer com essa massa operária que está sendo expulsa dos seus postos de trabalho, simplesmente porque ele não existe ou deixará de existir em pouco tempo. O Estado tem uma política de integração de emprego para estes excluídos pela força bestial de um capitalismo devorador de operários probos e honestos? Ou se vai colocar a culpa na fatalidade? - Destino.
Luiz Domingos de Luna
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