EEF Antão Pereira e Silva
Umari – Quincuncá – Farias Brito – CE
II Concurso Literário: “Brasil, um país de todas as cores”.
Autora: Norãni Moreira Barbosa – 9ª Série
Capa: João Henrique Duarte – 9ª Série
Há muito tempo atrás
O branco chegou ao Brasil
Os índios se espantaram
O sossego deles sumiu
Os brancos se encantaram
Com as belezas do pau-brasil
Quando os brancos aqui chegaram
Pra o Brasil “colonizar”
Os índios e suas tribos
Se juntaram a falar
“O que é nosso ninguém tira
Queremos é conservar”.
Nas Grandes Navegações
Conheceram os continentes
Exploraram as riquezas
Deixando seu país contente
Esse país é Portugal
Que maltratou muita gente
Os brancos aqui vieram
Pra o país empobrecer
Explorar preciosidades
E a muitos entristecer
Levar as riquezas daqui
E seu reino enriquecer
A exploração do pau-brasil
Foi um marco predatório
Que os portugueses usaram
E acharam obrigatório
Em poucos anos devastaram
Nossa riqueza notória
Os brancos só pretendiam
Aos índios poder humilhar
Tomar posse de suas terras
E neles sempre mandar
Muitos não conseguiam fugir
Pra suas vidas salvar
Os índios são organizados
Defendem sua religião
E o Governo não preserva
Mas eles têm preocupação
Os brancos querem maltratar
E acabar com a nação
Os portugueses transformaram
O Brasil em canavial
E isso aconteceu
No tempo colonial
O europeu nesse tempo
Se achava o maioral
Naquela época o açúcar
Foi um produto precioso
A Europa usou muito
O branco foi ambicioso
E o negro cultivou tudo
E Portugal orgulhoso
E os negros africanos
Trouxeram contribuições
Tradições, danças, comidas.
Candomblé, religiões
Feijoada, acarajé
Capoeira e canções
Pra os escravos sofrimento
Para a vida ganhar
Alem de serem maltratados
Tinham que muito suar
Fazer tudo bem direito
Pra o senhor não reclamar
Zumbi, o líder, ao morrer.
Deixou exemplo aos escravos
Para escapar dos senhores
Tinham que ser muito bravos
Pois eles eram impacientes
E poucos negros eram salvos
Os brancos de tudo capazes
Senhores de negros ainda são
Os brancos exploram a terra
E causam decepção
Racismo e preconceito
Eles têm há um tempão
O negro não foi cidadão
Mas hoje está mudado
As leis que regem o país
Asseguram igualdade
Mas devido ao preconceito
Ainda tem dificuldade
Apesar do sofrimento
Tantas tristezas, horrores.
Seja branco, índio ou negro.
Lá nas mãos de seus senhores
Hoje nosso país é
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