EEF Isaac de Alcântara Costa
Sítio Carás
II Concurso Literário: “Brasil, um país de todas as cores”.
Autoras: Maria Josiane da Silva e Luana da Silva Batista.
O índio pequenininho
Com sua lança na mão
Vive no mato sozinho
Na beira de um ribeirão
Cantando com os passarinhos
Mas não sente solidão
Conheci um pequeno índio
Que vivia a brincar
Sempre que me encontrava
Começava a cantar
E hoje já muito longe
Comecei a me lembrar
O índio vive na mata
Cercado de animais
Vive da pesca e da caça
Convive com os demais
Diante de tanta beleza
Não fica triste jamais
O índio já foi caçado
Torturado e pisado
Hoje tem o seu espaço
Que deve ser respeitado
Na cidade ou na floresta
No luar ou no Senado
O índio no Brasil hoje
Tem até televisão
Antes comia farofa
Hoje come macarrão
Se antes morava em oca
Hoje mora em mansão
O índio é um ser humano
E muita dor também sente
Sonha, sente, canta e chora
Tem idéias como a gente
Caindo e se levantando
Vive a vida sempre a frente
Hoje o índio deve ter
Uma vida social
Conhecer o seu dever
Como todos devem ter
Seu direito nacional
Pra sua nação crescer
Nosso índio já sofreu
Crueldade de toda parte
De homens e de mulheres
Pessoas só de maldades
Que devem sentir na pele
Seus atos de crueldade.
Eu posso falar e falo
Eu gosto muito do índio
Acho até ele bonito
Tem um coração lindo
Hoje posso avistar
O índio alegre e sorrindo
O índio é diferente
Como todo mundo é
Cada qual é cada qual
Todos têm sua mulher
Hoje eu vejo o índio
Como um homem qualquer
O índio tem sua casa
Seus filhos e a mulher
E vivem muito felizes
E do jeito que Deus quer
Ver o índio brasileiro
É ver o Brasil de pé
O índio foi magoado
E hoje ele é amado
Alguns ainda judiam
Mas sempre é condenado
Agora já tem justiça
Mas antes não tinha nada
O índio pode estar
Em Belém ou Paraná
Sergipe ou Piauí
Maranhão ou Ceará
O importante é que ele
Viva sempre a lutar
Eu amo o meu país
Por ele ter feito justiça
Nosso Brasil é do índio
Salve 19 de abril
Obrigado a FUNAI
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